Hospital da Feira bateu recorde de cirurgias

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MAIS DE 10 MIL DOENTES OPERADOS EM SEIS MESES

O Centro Hospital Entre Douro e Vouga (CHEDV) bateu um recorde e, pela primeira vez em seis meses, operou mais de 10 mil doentes. Atingiu-se, assim, um total de 10.171 intervenções no total das oito especialidades cirúrgicas disponíveis no hospital. Estes números representam “máximos históricos na instituição, superando mesmo os registos antes da covid-19”.

Este aumento de atividade, que implicou um crescimento de 3.2 por cento face a 2021 (mais 317 doentes operados), foi conseguido em circunstâncias “difíceis”, uma vez que duas salas de bloco operatório estiveram “encerradas durante dois meses para total reabilitação e reequipamento”, informou o centro hospitalar. 
Este crescimento foi assegurado tanto na cirúrgica convencional, que implica o internamento dos doentes, em que se operaram 3.275 doentes, como na cirurgia de ambulatório, em que a admissão e alta do doente ocorrem no mesmo dia, 6.896 intervenções. Em declarações ao Correio de Azeméis, o presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, referiu que as especialidades que receberam mais doentes para intervenção foram a “cirurgia geral, ginecologia, ortopedia e a oftalmologia”, representando 80 por cento do número total. 
Neste momento, a lista de espera para cirurgia do CHEDV é de 5.788 doentes, com uma média de espera pela cirurgia de 2.6 meses. Segundo a unidade hospitalar esta é “uma performance muito positiva que permite que 91 por cento dos doentes inscritos se encontrem plenamente dentro dos tempos máximos de resposta garantidos”. 
Miguel Paiva referiu que estes bons resultados “estão a ser alcançados fruto do empenho e dedicação das equipas das várias especialidades que têm colocado em prática estratégias de gestão dos blocos operatórios que têm permitido uma utilização mais intensiva dos mesmos e redução dos tempos de turnover”. “Num tempo de tantas dificuldades, é muito positivo que consigamos cumprir com a nossa missão, ainda para mais numa área tão sensível como é a saúde”, acrescentou em declarações ao Correio de Azeméis.
De acordo com um estudo da Administração Central do Sistema de Saúde, o CHEDV assegura que 98 por cento das cirurgias passíveis de ser realizadas em ambulatório, o que o coloca como o que melhor performance consegue de entre os hospitais do SNS da sua dimensão. 

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