25 Jun 2025
O livro “Centenário da Igreja Paroquial de São João de Loureiro”, é da autoria do Centro de Estudos Padre Bastos
No passado dia 24 de junho realizou-se, na Igreja Paroquial de São João de Loureiro, a cerimónia de apresentação do livro “Centenário da Igreja Paroquial de São João de Loureiro”, da autoria do Centro de Estudos Padre Bastos.
A Igreja Paroquial completou cem anos e realizou uma cerimónia para honrar esse marco e apresentar a obra, que pretende contar a história da paróquia desde os seus primórdios até aos dias de hoje. A cerimónia de terça-feira contou com a presença de entidades religiosas e eclesiásticas, como também municipais e da junta de freguesia. A apresentação foi acompanhada por apontamentos musicais, protagonizados por Paulo Amaral, no órgão de tubos, e por um grupo de elementos da Banda de Música de Loureiro.
O Centro de Estudos Padre Bastos, responsável pela autoria desta obra, foi desafiado pelos responsáveis da paróquia de São João de Loureiro, mais concretamente pelo Padre Pedro Amorim, para que, “através de uma publicação digna de um centenário, se registasse para os vindouros aquilo que o tempo vai apagar da memória dos jovens”, contou o Professor Albino Martins.
Este é um livro que conta a história e evolução desta paróquia e que se divide e organiza ao longo de dez capítulos: O primeiro capítulo fala sobre os antecedentes da Igreja Velha, diz a tradição que foi na Capela de São João a origem das primeiras igrejas. O capítulo dois fala do surgimento da Igreja Velha, por volta de 1744. O capítulo três é alusivo aos enterramentos feitos na igreja, até à construção do cemitério, desde os primórdios do cristianismo. O capítulo quarto é alegórico à construção da nova igreja. No capítulo cinco são considerados os seis grandes obreiros da igreja. O capítulo seis é dedicado a falar dos curas aos padres e o sete, aos sacristãos. Já o oito é referente às obras dos anos 60, o nove fala-nos da última grande remodelação dos anos 80, e talvez a maior destes últimos 100 anos. Por fim, o capítulo 10, que alude às obras mais recentes, chegando até aos dias de hoje.
Este foi uma obra concretizada em tempo recorde, mesmo com a enorme ausência de dados objetivos paroquiais, uma vez que em tempos antigos, “não havia hábito de guardar, nem se pensava muito em fazer história, de guardar as coisas para o futuro e, portanto, foi-nos bastante difícil”, rematou o Professor Albino Martins.
Um dos elos importantes para a criação desta história foi o Padre Belmiro, que deixou informações devidamente documentados para que esta obra conseguisse ser realizada.
“Ler um livro é fazer uma viagem e foi precisamente essa a nossa ideia: foi que este livro, quando lido, pudesse ser uma viagem desde os cem anos do início desta construção até agora. Este livro é signo de Padre Bastos, o nosso objetivo é enaltecer a sua memória, celebrar a sua vida, mas também aquilo que sempre defendi, a vida de uma comunidade. Foi sempre o povo de Loureiro que deu, que fez, e que construiu”, mencionou Manuel Terra, membro do Centro de Estudos Padre Bastos.