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Várias reativações, mas condições climatéricas mais favoráveis, com a frente do incêndio de Águeda a ser a mais preocupante de momento, com 17 km de extensão
Na última atualização do ponto de situação dos incêndios em Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha, Águeda e Sever do Vouga, o Segundo Comandante Nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, descreveu a situação como “mais favorável”, em declarações à comunicação social.
“Os trabalhos que foram executados durante o dia tiveram resultados favoráveis, não estamos com uma situação tão desconfortável como a de ontem. O combate foi muito profícuo, conseguimos dominar algumas das frentes que nos causavam mais incómodo”, no entanto, o incêndio apresenta ainda “alguns pontos de abertura muito complexos, ou seja, zonas onde o incêndio ainda nos poderá a vir a dar problemas e é nisso que vamos trabalhar toda a noite”, adiantou o Segundo Comandante Nacional da Proteção Civil, que confirmou também que dos quatros incêndios ainda nenhum foi dominado por completo.
Ossela e Palmaz com reativações
“Em virtude da tipografia, quer do vento que se faz sentir momentaneamente em algumas zonas, sim há reativações, num incêndio destes há constantes reativações”, confirmou Mário Silvestre à Azeméis TV/FM.
Condições climatéricas mais favoráveis
“As previsões dão-nos uma meteorologia um pouco mais favorável, não na recuperação de humidade, mas em termos de temperatura. Ontem, por exemplo, às duas da manhã tínhamos temperaturas de 28 graus. Hoje teremos temperaturas na casa dos 20 graus, temos aqui alguma frescura o que não deixa de ser mais favorável para os incêndios”, esclareceu o segundo comandante da Proteção Civil, mas, que a principal preocupação nestes incêndios é o vento.
Perímetro do incêndio com mais de 100 km
“Neste momento, temos a maior frente de [incêndio] em Águeda, continua a ser a que nos causa mais problemas e que tem cerca de 17km de frente. No resto do teatro de operações (em Oliveira de Azeméis, Albergaria-aVelha e Sever do Vouga) temos muitos pontos quentes e algumas frentes muito partidas, que nos causa sempre problemas em termos de colocação de meios.
Atualmente, permanece no terreno, para estes quatro incêndios, 1434 bombeiros, 470 veículos, 11 máquinas de arrasto e durante o dia estiveram a operar cinco meios aéreos.