Instalações dos Bombeiros vão ser ampliadas

Destaques Concelho

A - Construção do acesso direto à Av. D. Maria I; B - Local do Centro Operacional e Logística; C - Zona onde vai ficar a nova central; D - Onde vai nascer o auditório e consequentemente uma parada coberta para 250 bombeiros

> Nelson Castro, vice-presidente dos B. V. de O. Azeméis, explica o projeto à Azeméis TV/FM

Inserido nas comemorações dos 117 anos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, na passada noite de sexta-feira, foi feita a apresentação pública do projeto de ampliação e remodelação do projeto do atual quartel operacional. O mesmo está dividido em quatro fases de execução e todos podem contribuir e ajudar para a sua execução ser possível.

Fase B - Centro Operacional e Logística
Fase C - A passagem da central (local onde são recebidos os alertas) para a frente do quartel
Fase D - Construção de um adutitório e de uma parada coberta 
Vista geral das novas instalações

Dividido em fase A, B, C e D, consoante a prioridade de construção e execução da obra, a primeira etapa (Fase A) é o acesso direto das viaturas do quartel à Av. D. Maria I e à ‘rotunda do bombeiro’ “um acesso com segurança, rapidez e fluidez. Conseguimos isso através de uns beneméritos que nos cederam uma área de terreno. A partir da rotunda temos fácil acesso à IC2, às autoestradas, ao núcleo urbano de Oliveira de Azeméis e qualquer parte das nossas freguesias. Esta será a primeira fase, temos já o projeto para ser licenciado”, começou por explicar o arquiteto autor e vice-presidente da direção dos bombeiros Nelson Castro, à Azeméis TV/FM, acreditando a direção que até ao final deste ano seja possível concretizar. Passando para a Fase B o objetivo é a construção de um ‘Centro Operacional e Logística’, previsto no valor de cerca de meio milhão de euros, este equipamento vai contar “com seis entradas, onde uma será entrada de oficina e outra será um centro de desinfeção para as viaturas. Estas portas têm a particularidade de que podem passar duas viaturas sem qualquer problema”, tendo ainda uma sala de instrução e outra de formação.
Na Fase C o objetivo será passar a central (local onde são recebidos os alertas e os pedidos de socorro), para a frente do quartel, aumentado a visibilidade do exterior. Esta será composta por uma casa de banho e uma sala de crise. “No meu ponto de vista e do comando, a atual central está muito mal localizada. A partir daqui a central vai poder controlar todas as portas por comando e terá um atendimento para o exterior”, prosseguiu Nelson Castro, que explicou ainda que nesta zona será criada uma sala do bombeiro e ainda um espaço para a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis.
Por fim, a fase D, é a criação de um auditório e de uma parada solene coberta para 250 bombeiros, com a altura de quase seis metro de altura, “funcionado como plano B caso tenhamos alguma situação na entrada e saída principal, mantemos a entrada e saída já existente (por trás do quartel) e os carros conseguirem passar por debaixo do edifício que será o auditório”, explicou o arquiteto responsável, à Azeméis TV/FM.  Este auditório terá uma ligação ao edifício já existente e no edifício atual será ainda criada uma zona de museologia, para expor alguma da história da corporação.

“O quartel tem cerca de 12 anos e há necessidades que temos diariamente na resposta operacional, nesse âmbito foi pensado o ‘Centro Operacional e Logística’ e nas respostas no âmbito operacional. A criação de uma oficina digna para conseguirmos trabalhar e fazermos todo o tipo de manutenção. Uma zona de lavagem e desinfeção de viaturas há muito pedido. Outros dos problemas é a zona da nossa garagem que não temos espaço para todos os carros, atualmente temos viatura que estão no quartel sede devido a essa falta de espaço. Na parte logística temos as questões de arrecadações que não temos e é bom para conseguirmos acondicionar todo o nosso material em zonas especificas. A sala do bombeiro é sempre uma mais valia, porque precisamos de dar condições aos nossos bombeiros e sem eles não há socorro em Oliveira de Azeméis, temos de trabalhar neste sentido. Relativo à central, é o cérebro do quartel e atualmente o espaço é pequeno, a zona visual limita-nos, por isso a possível alteração vai-nos dar outro suporto, tal como a criação de uma sala de gestão de ocorrências, acompanhando as mesmas em tempo real.”
António Justino, comandante do BV de Oliveira de Azeméis

 

“Fiquei muito satisfeito por perceber que a direção dos bombeiros quer criar um conjunto de condições que permitem melhores respostas operacionais e melhores repostas de proteção e socorro à nossa população e dou os parabéns ao arquiteto Nelson Castro pelo projeto. Temos de dizer ‘presente’ sempre que esteja em causa a criação de condições para que os nossos bombeiros possam a nível de operacionalidade e para o seu cotidiano ter as melhores condições. Até agora com a direção tivemos um processo de acompanhamento, onde nos foi explicado aquilo que se pretendia fazer e onde nos foi apresentado previamente o projeto e foram-nos dadas as razões para as necessidades do projeto. Agora temos de unir esforços e a comunidade tem de estar disponível, para apoiar os bombeiros na concretização deste sonho.”
Joaquim Jorge, presidente da câmara municipal 

 

>Todos podem ajudar através do IBAN: PT50 001800032291896502078
PRR e PT 2030 podem financiar

Depois do autor do projeto, Nelson Castro, oferecer o mesmo gratuitamente aos bombeiros a questão do financiamento para avançar com as frentes de obra são a principal preocupação. João Pinho, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, em declarações à Azeméis TV/FM, explicou como vai ser isto possível e apelou à ajuda de toda a comunidade oliveirense.
“Nós antecipamos o mais rápido possível a elaboração do projeto, porque vem de um desafio lançado pela autarquia daquilo que são verbas que podem vir no PRR e no programa Portugal 2030, temos isso previsto. É muito importante já termos tudo preparado, para fazer a candidatura, que ainda não estão abertas. Temos de ser muito rápidos na candidatura, daí já estarmos a trabalhar arduamente no projeto, se não corremos o risco de os fundos se esgotarem. No entanto, sabemos que isso não vai pagar tudo, talvez nem metade. Iniciamos assim uma campanha de angariação de fundos, o licenciamento já está na fase de submissão e esperamos ter ajuda daqueles que sempre nos ajudaram. Todos vão ajudar com aquilo que podem e cada euro é importante.”
João Pinho, presidente da Ass. Humanitáris dos B.V. de Oliveira de Azeméis  

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