30 Nov 2024
Registo predial do edifício conta apenas com um piso, quando o edifício tem dois. Gaspar Almeida confirma que "efetivamente o registo não está correto" e que "o processo está em aberto, estamos a tentar fazer o registo como deve ser"
O JI de Nogueira do Cravo voltou a ser tema de discussão em Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, isto após na última assembleia ter sido dada a informação, por parte do presidente da união, Gaspar Almeida, de que o contrato de arrendamento com a Santa Casa da Misercórdia de São João da Madeira tinha "caido por terra".
Desta vez, num pedido apresentado pela oposição do executivo, Coligação PSD/CDS-PP, os mesmos destacaram que o registo predial do edifício feito nas finanças, "devia ser analisado e reavaliado novamente".
"Quando tivemos acesso à caderneta a mesma fala dos 174 mil euros, mas por nosso espanto o número de pisos é só um quando sabemos que o edificio do JI [de Nogueira do Cravo] tem dois pisos. Achamos que este valor, tendo em conta que só está cá um piso, devia ser analisado e reavalidado novamente", referiu Anabela Gama, do PSD/CDS-PP.
Em resposta o presidente da União de Freguesias, Gaspar Almeida, explicou que "efetivamente o registo nao está correto, na ultima assembleia tive a oportunidade de trazer essa informação. O processo está em aberto e estamos a tentar fazer o registo como deve ser. (...) Quando fizemos esse registo preenchemos o modelo 1 com dois pisos, que é o que tem. Nas Finanças ficaram de pedir o projeto na câmara para finalizar o processo e receberam o projeto com apenas um piso. Não veio de acordo com o que pedimos e estamos a tratar desse assunto. (...) O nosso objetivo é de facto ter o edificio registado com dois pisos".
Tal como noticiado pelo Correio de Azeméis, o edifício do JI de Nogueira do Cravo foi avaliado em cerca de 173 mil euros, valor abaixo dos 182 mil euros necessários para que a decisão de celebrar o contrato de arrendamento tivesse de ir a assembleia.
O presidente da União de Freguesias, Gaspar Almeida, acrescentou ainda durante a sua intervenção, de que o contrato com a Santa Casa "[ainda] está válido".