João Rebelo Martins: um piloto de causas sociais

Experiência internacional na Áfricca do Sul. “Correr na África do Sul tem sido uma experiência fantástica porque é um país que vive muito o desporto motorizado, tem uma cultura automobilística muito forte, tem bons meios, tem infraestruturas, tem muito dinheiro. A África do Sul é o único pais do mundo, a par de Inglaterra, que chegou a ter um Campeonato Nacional de Fórmula 1”.

Duas vitórias no campeonato. “O balanço é positivo porque, pelo menos, duas vitórias já conseguimos. Ganhar num campeonato muito competitivo, com excelentes pilotos, muito aguerridos, campeonato com um excelente nível, é um balanço positivo. Os campeonatos são feitos de regularidade, nada está excluído, a ambição é ganhar, mas temos de contar com o nosso desempenho e o dos outros. As duas vitórias até agora trazem toda a parte positiva. Faltam duas corridas”.

Piloto de causas sociais. “A primeira prova que fiz na África do Sul foi em dezembro e nesta viagem fui ver alguns sítios que achava emblemáticos. Fui ao Soweto, um dos bairros da África do Sul, que tem uma parte extremamente rica e uma parte muito pobre. Na parte pobre pedi para visitar uma escola e para lá chegar passei por um esgoto a céu aberto, por barracas sem condições e um miúdo disse-me que era importante andar na escola para não ter uma vida igual à dos pais. Levei lápis, canetas e cadernos para oferecer àqueles miúdos, porque pode fazer a diferença para saírem daquela miséria”.

Projetos para 2025. “Com tantos adversários, com tantas pistas que existem lá, eu gostava de continuar na África do Sul”. 

Piloto da Escola Livre de Azeméis. “É um orgulho enorme. Sempre gostei da Escola Livre. Perguntei ao Paulo Martins (presidente) se me podia associar a eles e é com muito orgulho que tenho o logótipo do clube no meu capacete e associei-me aos 100 anos da Escola Livre, que tem uma história que mais ninguém tem. Como bom oliveirense que sou, é uma honra para mim a Escola Livre deixar-me usar o seu logótipo”.