Joaquim Jorge anuncia arquivamento de queixa contra o município

Política

Joaquim Jorge suspendeu temporariamente a campanha eleitoral para prestar esclarecimentos.

Presidente da Câmara denuncia “campanha difamatória”

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, anunciou em conferência de imprensa que o Ministério Público arquivou a denúncia apresentada sobre a aquisição das antigas instalações dos Laticínios de Azeméis para instalação dos estaleiros municipais, adiantando que não houve qualquer irregularidade.

O presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, convocou na passada sexta-feira uma conferência de imprensa para “repor a verdade” relativamente às suspeitas levantadas sobre a compra das antigas instalações da empresa Laticínios de Azeméis, destinadas a acolher os estaleiros municipais. A denúncia, apresentada pelo deputado municipal Alcino Martins, alegava eventuais irregularidades no processo e chegou a apontar “responsabilidades criminais” ao autarca.

Segundo Joaquim Jorge, o Ministério Público não só concluiu pela inexistência de qualquer crime como louvou a atuação da autarquia, destacando a boa-fé e a transparência do processo. O despacho de arquivamento refere que a Câmara respeitou todos os trâmites legais, submetendo a operação à Assembleia Municipal e ao Tribunal de Contas, que concedeu visto favorável.

“Não foram cometidas rigorosamente nenhumas irregularidades”, assegurou o presidente, sublinhando que a gestão municipal tem sido pautada pela seriedade e pelo rigor na utilização dos recursos públicos. O autarca classificou a denúncia e as notícias entretanto publicadas como parte de uma “campanha difamatória, com motivações claramente políticas”, destinada a fragilizar não só a sua imagem, mas também a credibilidade da instituição e do concelho.

Joaquim Jorge recordou ainda que, em 2017, quando iniciou funções, encontrou uma Câmara “descredibilizada” devido a processos judiciais herdados, mas que, desde então, foi possível recuperar a confiança dos oliveirenses e tornar a autarquia “uma instituição respeitável e digna”.

Para dar prioridade ao esclarecimento público, o edil decidiu suspender temporariamente a campanha eleitoral. “Era fundamental parar este processo e explicar aos oliveirenses que a justiça confirmou a lisura da nossa atuação”, afirmou.

O presidente garantiu que continuará a combater todas as práticas que atentem contra o bom nome da autarquia: “Enquanto eu for presidente, não deixaremos que Oliveira de Azeméis volte a ser arrastada para a lama. A nossa resposta será sempre dada com trabalho, seriedade e competência.”

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