Joaquim Jorge explica causas na demora do reabastecimento de água

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O apagão de dia 29 foi tema de discussão na reunião de câmara, de hoje.

Não foi só a eletricidade que foi cortada na manhã de 29 de abril, também a água dos Oliveirenses sofreu interrupções. Joaquim Jorge, presidente da Câmara Oliveirense, aproveitou a reunião de câmara de dia 8 de maio para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.

O apagão de eletricidade de 29 de abril foi tema na Reunião de Câmara, realizada a 8 de maio, no edifício da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. O fenómeno de Bolha de Ar, o colapso total de todos os reservatórios de água, bem como a falha por parte do abastecimento da Águas do Douro e Paiva após as horas sem eletricidade foram os responsáveis pelas falhas nas torneiras dos oliveirenses.

A quantidade de tempo sem eletricidade e a sua abrangência, afetando todo o país, aumentaram as consequências e a sua complexidade. Com todo o território afetado, sem possibilidade de utilizar as bombas de caudal, os 19 depósitos de água acabaram por se esvaziar por completo, explicou o edil oliveirense: “Não é frequente termos todos os reservatórios em simultâneo em colapso. O que é frequente é o resultado de uma intervenção de uma avaria ou de outra condição qualquer, um ou outro reservatório ter problemas. Eventualmente através de alguma redundância conseguimos que essas fragilidades sejam supridas por outro tipo de reservatórios. Quando todos colapsam, temos uma falha generalizada da água”.

Para além dos depósitos de água vazios, também coincidiu o problema de abastecimento água até Oliveira de Azeméis por parte da Águas do Douro e Paiva, conforme noticiado pelo Correio de Azeméis. Assim que água voltou a ser distribuída o consumo também começou a subir, o que atrasou ainda mais o enchimento dos depósitos e o abastecimento integral da população. “O processo é terrivelmente mais lento. A partir do momento em que fazemos a reposição, as pessoas estão há muito tempo sem água, é evidente que começam a consumir em massa, tornado o processo de reposição das reservas é muitíssimo mais lento”, elucidou Joaquim Jorge, que também aproveitou para explicar o fenómeno ‘bolha de ar’ que se fez sentir nas freguesias de Cesar, Fajões e Macieira de Sarnes, “o ar entra nas tubagens secas e as bolhas funcionam como um obstáculo para o fluxo de água e impedem a passagem.

A topografia de certas freguesias de Oliveira de Azeméis também teve impacto no abastecimento de água às freguesias de Cesar, Fajões e Macieira de Sarnes “devido aos problemas na saída gravítica do reservatório de Cesar”, concluiu o autarca.

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