Joaquim Jorge foi o único autarca da Área Metropolitana a discordar da Bitola Métrica

O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis foi o único da AMTSM que manifestou a sua discordância com a manutenção da bitola métrica na Linha do Vale do Vouga.”
Foi assim que Joaquim Jorge esclareceu o Correio de Azeméis a questão colocada sobre a sua posição em relação a uma ligação ferroviária direta entre a nossa cidade e o Porto. 
A manutenção da bitola métrica impede a ligação direta à Linha do Norte, e assim ao Metro do Porto, obrigando à mudança de estação em Espinho, o que está na motivação de um grupo de cidadãos que defende a alteração para a bitola ibérica da Linha do Vouga desde Oliveira de Azeméis. Questionado acerca da posição que tenciona tomar para defender a linha com ligação direta ao Porto, o presidente da câmara afirmou que vai “procurar, no nosso quadro de atuação na AMTSM, continuar a lutar por uma solução de mobilidade que sirva os interesses da população desta região”. Joaquim Jorge esclareceu ainda que “a Linha do Vale do  Vouga está inscrita no Plano Nacional de Investimentos 2030 com uma dotação de 100 milhões de euros, para o período 2021-2025, pelo que teremos o comboio como uma alternativa de mobilidade ao transporte individual e ao autocarro de transporte de passageiros.”
O Plano Ferroviário Nacional encontra-se em discussão pública. A manutenção da bitola métrica na Linha do Vouga está definida neste Plano, não permitindo assim a ligação direta da Linha do Vouga à restante rede ferroviária nacional.