Joaquim Jorge não tem dúvidas: “Mudança para bitola ibérica é a melhor solução”

A Associação de Municípios das Terras de Santa Maria realizou,  no dia  2 de fevereiro, a conferência ‘ A Linha do Vale do Vouga- Que futuro?’.  O evento reuniu autarcas e especialistas nas áreas de transportes e vias de comunicação, que refletiram sobre a requalificação de Linha do Vale do Vouga e a possibilidade de uma ligação direta dos municípios da AMTSM ao Porto.

Joaquim Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, saiu “ainda mais convicto” de que a posição que tornara pública, será a mais adequada: “A mudança para bitola ibérica é a solução que melhor serve os interesses desta região. Esta região quer ficar conectada ao país e à Europa”.

“Quando estamos a falar de uma região tão importante como esta, nós não podemos isolá-la do resto do mundo. E aquilo que nós estamos a fazer com a manutenção da bitola métrica é precisamente isto. Foi hoje aqui dito que a hora e quatro minutos que hoje demoramos de Oliveira de Azeméis a Espinho poderá vir a ser reduzida, com um montante de investimento que não foi quantificado, de 5 a 9 minutos, um tempo que depois se perde no transbordo. A questão da velocidade é absolutamente crítica. Nós temos que perceber que a questão de um transbordo é uma questão que corta a acessibilidade universal que nós queremos para os meios de mobilidade. Nós devemos procurar eliminar tempos de pausa, eliminar soluções que estejam dependentes de outras situações, como por exemplo o atraso do comboio que faz a ligação de Espinho ao Porto. Eu não tenho dúvidas nenhumas sobre isto. Sou sensato e razoável para achar que este investimento é exequível financeiramente. Quando nós investimos centenas de milhões de euros neste momento na extensão de linhas do metro do Porto, não podemos olhar para esta região como o parente pobre nas questões de mobilidade”.

Joaquim Jorge, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis