21 Nov 2024
Joana Moreira, magíster da tuna, à esq. na foto, e Beatriz Rangel, membro da direção, revelaram a vontade de ver realizar o próximo festival da tuna feminina o ‘Pica Aqui’ no Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis. “Somos uma tuna de cá, levamos sempre connosco o nome, tanto da universidade, como do concelho, portanto, para nós fazia sentido ser mesmo aqui”
> K’Rica Tuna, tuna feminina da ESSNorteCVP, e o seu crescimento
Recentemente, a K’Rica Tuna, tuna feminina da Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, representada pela Joana Moreira, magíster da tuna, e Beatriz Rangel, membro da direção, vieram aos estúdios da Azeméis TV/FM.
Dos vários projetos e objetivos futuros a alcançar, destaca-se o festival ‘Pica Aqui’, que junta outras tunas de vários pontos do país em Oliveira de Azeméis.
Depois de um interregno de cinco anos, o festival regressou este ano, e para o ano a K’Rica Tuna quer voltar a organizar o mesmo e para isso anseiam que o palco para realizar este festival seja o TeMA. Cinco tunas femininas, mais a participação especial da tuna masculina da ESSNorteCVP, compõem este festival que tem data marcada para o próximo mês de março de 2025.
De seis para 33 elementos de 2021 até 2024. “Tem corrido muito bem. Quando entrámos na Tuna foi um desafio muito grande, porque éramos apenas seis elementos. Nos anos anteriores a tuna tinha ido um pouco abaixo, não havia membros suficientes para a Tuna estar presente em atuações e não era ativa. [Isto aconteceu] por causa da Covid, fechou tudo e as pessoas foram ficando licenciadas e não houve quem continuasse com a tuna. Entrámos, na altura, como caloiras e no ano passado foi-me passado o cargo de magíster, ou seja, responsável máxima da tuna. Foi um desafio muito grande, [mas também] muito bom. Continua a ser desafiante, porque temos que saber lidar com todas as pessoas, mas passamos de seis, para 33 elementos.”
Joana Moreira, magíster da K’Rica Tuna
É só preciso ter vontade. “No primeiro dia há sempre o dia da receção aos caloiros, onde passam o dia na escola. É feito também um almoço de designação aos novos alunos e depois ao final do dia há sempre as atuações de ambas as tunas, tanto da feminina, como da masculina. Onde passamos sempre a palavra que se quiserem entrar para a tuna basta falar com uma pessoa responsável da tuna. Ou, até mandar mensagem para as redes sociais, que também temos, quer no Facebook, quer no Instagram. Não precisam de saber cantar, nem tocar um instrumento, desde que venham com vontade, nós estamos cá para ajudar.”
Beatriz Rangel, membro da direção da K’Rica Tuna
Festival ‘Pica Aqui’. “Não se realizava desde 2018 e regressamos com a sua organização o ano passado. Quando me passaram o cargo [de magíster] deram-me os parabéns, e disseram que tinha o festival do ‘Pica Aqui’ para organizar. Eu nem sequer fazia ideia o que era. E assim tornou-se mesmo um objetivo da tuna, que era tazer de novo o ‘Pica Aqui’ para Oliveira de Azeméis. Foi muito trabalhoso. E temos que agradecer aos patrocinadores todos que nos ajudaram. O mais complicado talvez foi o sítio para realizar o festival.
Na altura o antigo Cine-Teatro Caracas estava em obras e isso foi mais complicado e foi este o grande desafio para a tuna encontrar um sítio para fazer o ‘Pica Aqui’. Conseguimos ir para o auditório da Junta e Freguesia de Carregosa, não foi perfeito, porque houve sempre ali algum pormenor que possa ter falhado, mas os erros que nós fizemos no ano passado vão-nos servir para o próximo ano e para os próximos anos não se repetir.”
Joana Moreira, magíster da K’Rica Tuna
O desejo do regresso do festival ao Teatro Municipal. “Neste momento estamos em stand-by, porque não temos o sítio ainda [para realizar o festival do próximo ano]. Nós queríamos muito fazer aqui no centro de Oliveira de Azeméis. Acho que é o que faz mais sentido [o Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis]. Somos uma tuna de cá, levamos sempre connosco o nome, tanto da universidade, como do concelho, portanto, para nós fazia sentido ser mesmo aqui e estamos a tentar arranjar a maneira de entrar em contacto com as pessoas certas. Relativamente ao ano passado, estamos um pouco mais atrasadas em relação aos preparativos, porque estamos, precisamente, a tentar perceber se vamos conseguir fazer aqui no centro, ou, não. As tunas do ano passado, o feedback que nos foi dado é que perderam muito tempo, nós tentamos visitar as coisas mais importantes, mas, por causa das deslocações para Carregosa, tínhamos muitos horários para cumprir e logisticamente tornou-se complicado.”
Beatriz Rangel, membro da direção da K’Rica Tuna