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Correio de Azeméis

19 Mar 2025

Loureirense alerta para “problema de saúde pública”

Loureiro Freguesias

“Em 2025, não temos saneamento publico e mais de metade da freguesia [e Loureiro ] não tem rede de água”, afirma, ao Correio de Azeméis, o loureirense Jorge Miranda

Loureiro> Em causa está a falta de rede de água e saneamento

Recentemente, um assinante do Correio de Azeméis, Jorge Miranda, fez-nos chegar uma situação que o mesmo considera um “problema grave e de saúde pública que se arrasta há muitos anos na nossa freguesia [Loureiro]”. 
O assinante prossegue afirmando que “em 2025, não temos saneamento publico (0%) e mais de metade da freguesia não tem rede de água. As casas, os prédios, os comércios, as zonas industriais, as escolas estão ligadas a fossas sépticas para recolher as águas sujas. A maior parte dessas fossas sépticas estão rotas e contaminaram os poços e os furos da água”. 
Em declarações ao Correio de Azeméis, o presidente da Junta de Freguesia de Loureiro, José Queirós, concordou com o loureirense, ao referir que “é quase surreal que, no primeiro quarto do século XXI, falte esta infraestrutura básica em toda a freguesia. No que toca à água tratada, teremos cerca de 40% de cobertura de rede de água que foi construída já há cerca de 30 anos sem que tenha havido grande aumento de cobertura nos últimos tempos”, acrescentando que “os constrangimentos causados pela falta de saneamento são enormes. Desde logo, verificamos que algumas pessoas encaminham as águas residuais para a rede de águas pluviais e, quase todas as outras, despejam as suas fossas em terrenos agrícolas ou florestais. Além de contaminar os cursos de água, contamina também o solo e acaba por contaminar poços e furos de água que seria suposto ser potável”. 
Já no final de novembro do ano passado, durante a Assembleia Municipal, o presidente da Junta de Freguesia de Loureiro tinha manifestado esta preocupação relativamente à rede de água e saneamento da freguesia, tendo na altura o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Jorge, concordado que o problema é “muito grave” e que tendo o município capacidade para se endividar, que “se vai endividar para resolver [o problema]”.
 

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