Mais de dois mil hectares arderam em Oliveira de Azeméis

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Incêndio foi dado como dominado na quarta-feira

No início da última semana o concelho de Oliveira de Azeméis e a região viveram momentos de apreensão com os incêndios que deflagraram e destruíram mais de 24 mil hectares na região de Aveiro. Em Oliveira de Azeméis foram cerca de 2100 hectares, o que corresponde a 25% da mancha florestal do concelho, que tem no total perto 9500 hectares de floresta.

Foi no sábado, 14 de setembro, que se acendeu o primeiro foco de incêndio em Ossela, tendo sido dado como dominado no mesmo dia. No entanto, no dia seguinte, o incêndio terá reativado e tornou-se incontrolável. A partir daí passou para a freguesia de Palmaz, Machinhata da Seixa e parte da freguesia de Travanca. 

As maiores preocupações centraram-se na freguesia de Macinhata da Seixa, onde inclusive ardeu uma casa e vários terrenos de cultivo. Na freguesia de Ossela, onde ardeu uma casa devoluta e vários osselenses temeram as chamas que se aproximaram de várias habitações na madrugada de quarta-feira e nas aldeias de Vilarinho de São Luís, em Palmaz, e Vermoim, na freguesia de Ossela.

O incêndio só foi dado em estado de ‘resolução’ na passada quarta-feira, 18 de setembro, ao fim do dia, mantendo-se um forte dispositivo de segurança de meios terrestres a prepararem o trabalho de rescaldo e de vigilância. 

De acordo com a proteção civil a resolução para este incêndio e os restantes foi sempre evoluindo ao longo dos dias favoravelmente, muito devido à melhoria das condições climatéricas, onde a descida de temperaturas e a menos intensidade do vento ajudaram a resolver grande parte das situações.

Os incêndios, que atingiram as regiões do norte e centro do país, provocaram 17 feridos graves, sendo quatro deles bombeiros de Oliveira de Azeméis, e cinco mortos contabilizados pelas autoridades, tendo ainda deixado um rasto de destruição.

O Correio de Azeméis/AzeméisTV/FM acompanhou a par e passo todos os acontecimentos que se foram vivendo ao longo destes dias, com a atualização permanente dos pontos de situação fornecidos pela proteção civil e ouviu os diferentes relatos de quem perdeu tudo e daqueles que foram uns verdadeiros ‘heróis’. 

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