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Correio de Azeméis

9 Feb 2021

MANUEL PAIVA pretende apoiar o nosso jornal - Obra reúne crónicas do ‘Correio’

Concelho Exclusivos

Autor de ‘Liga dos Amigos do Hospital’ e ‘Sonhos e Gestos de Vida’, livros que esgotaram, o carregosense Manuel Paiva lançou, recentemente, o livro ‘Repartir Ideias’, que reúne as melhores crónicas dos últimos 40 anos de edições do Correio de Azeméis. “Sinto-me ‘irmão’ deste jornal”, afirmou. Isto porque, além de ter nascido no mesmo ano em que o jornal iniciou a sua atividade, em 1922, foi nele que fez a maior parte das suas publicações. Ana Soares “A ideia surgiu por entender que tanto trabalho poderia um dia perder-se e para que muitos leitores mais novos soubessem alguma coisa de tempos passados”, explicou Manuel Paiva. A obra representa, em parte, a sua biografia, uma vez que compreende também as suas publicações, excertos baseados na sua visão e experiência de vida muito vincadas. O carregosense avançou que colocará as receitas decorrentes da venda desta obra à disposição do jornal, como uma ajuda para as dificuldades oriundas da pandemia. “Será uma forma de ficar gravada a minha gratidão à tão simpática e generosa oferta das edições dos meus livros por parte da direção desse jornal”, esclareceu, sublinhando que as edições foram oferecidas pelo atual diretor do jornal, Eduardo Costa. As receitas dos anteriores livros terão sido igualmente usadas “para obras de assistência, especialmente os Vicentinos”, contou. “Recebi-os de graça, de graça os dou”, concluiu o autor. Manuel Paiva foi ordenado sacerdote com 25 anos, tendo sido pároco na freguesia de Loureiro depois de ter passado por Loivos da Ribeira e Frende (Baião) e Milheirós de Poiares (Santa Maria da Feira). “Como sempre tive um temperamento aberto e desejoso de progressos, sonhava com uma abertura maior nas orientações da Igreja”, confessou, ao desvendar que enfrentou a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) por fazer reuniões “com o povo”, de forma a torná-lo mais culto e responsável, disse. Assim, pediu para abandonar as suas funções sacerdotais, casou-se, tornou-se professor de Educação Moral e Cívica na Escola Bento Carqueja e foi também catequista de adultos. A par destas atividades, o professor foi também ocupando cargos de relevo em várias associações do concelho, dado o seu dinamismo. Foi presidente da direção da Banda Musical de Loureiro, o primeiro presidente da direção da Liga dos Amigos do Hospital São Miguel, ajudou a criar e integrou outras associações e impulsionou muito do desenvolvimento da sua terra natal - Currais, na freguesia de Carregosa -, e da freguesia de Loureiro, quando foi lá pároco.

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