Mário Centeno esteve nas ‘Jornadas Pedagógicas’ da EBS de Fajões

Freguesias Fajões

A importância da educação para erradicar a pobreza, em Portugal, a valorização da literacia e a economia e o atual contexto político nacional foram alguns dos temas sobre os quais o Governador do Banco de Portugal refletiu.

> Ex-ministro respondeu às questões dos estudantes

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, marcou presença na terceira edição das ‘Jornadas Pedagógicas’ da EBS de Fajões, este ano dedicadas à ‘Literacia Financeira’.

Mário Centeno dinamizou uma aula aberta, tendo feito um discurso introdutório e, de seguida, respondido às perguntas dos estudantes. 
A importância da educação para erradicar a pobreza, em Portugal, a valorização da literacia e a economia e o atual contexto político nacional foram alguns dos temas sobre os quais o ex-ministro das Finanças refletiu.

“É absolutamente único quando vemos os alunos a tomar nas suas mãos estas questões do bom conhecimento e da boa aprendizagem que requer pedagogia e imensa literacia”
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal

“Estamos a falar de literacia e de aprendizagem, que é um processo contínuo. Costumo dizer que um dia deixamos de ser alunos, mas nunca deixamos de ser estudantes. A função da escola é dar-nos instrumentos para podermos utilizar no futuro, mas mais importante é a capacidade de aprender de forma continuada. Aprendemos sempre que interagimos com outros, sempre que lemos e pensamos, porque este é um processo transformador. Transforma a nossa forma de ver o mundo, a forma de agir e de interagir e essa é a essência das nossas sociedades”
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal

“[Para erradicar a pobreza], nós, economistas, identificamos um fator como sendo fundamental: a educação. Um país que não tem recursos naturais que possam sustentar a sua existência, não consegue crescer e reduzir os índices de pobreza e desigualdade se o começo dos seus dias não for determinado e definido pela educação. Infelizmente, Portugal tem um historial nas últimas décadas, e até séculos, muito penalizador desse ponto de vista. É a educação que permite que possamos ter uma atividade económica maior, e é a partir dela que podemos distribuir o retorno nessa atividade económica”
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal

“[Queremos que a taxa de inflação esteja ancorada nos] 2%, porque é um valor suficientemente distante de zero para não corrermos o risco de deflação e é suficientemente positivo, mas não muito, para não criar riscos de espiral inflacionista. Como devem imaginar, não é fácil gerir uma variável a dois anos de distância, mas os 2% são um objetivo para o médio prazo”
 Mário Centeno, governador do Banco de Portugal

“A inteligência artificial é muito importante. Costumo dizer que prefiro a inteligência natural à inteligência artificial e devemos só utilizar a artificial depois de ter utilizado toda a inteligência natural que temos. Mas, fora de brincadeira, a inteligência artificial é uma inovação tecnológica generalista. Isto não é uma coisa nova. O que é novo neste momento é a capacidade computacional desses algoritmos para nos ajudar a gerir uma quantidade inimaginável de informação e, portanto, dificilmente consigo imaginar que ela possa ser um sinónimo de grandes problemas no mercado de trabalho ou nas nossas capacidades de encontrar emprego e gerar emprego”
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal
 

 

 

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