Meia Ponta conquista
Há 15 anos que a Oficina de Artes Meia Ponta promove a cultura e o bem estar em Oliveira de Azeméis e, mais do que as modalidades que oferecem, é a equipa da escola que tem conquistado a confiança e o respeito dos oliveirenses.
Susana Silva e Madalena Gomes são as sócias-gerentes da Meia Ponta, uma oficina de artes com imensos professores e modalidades. “Entre a fantasia do artista e a realidade de economista, eu e a Madalena somos uma combinação que nos permite, ao fim de tantos anos, criar marcos”, afirmou Susana Silva. 2020 trouxe a Covid-19 mas as gerentes garantiram que a disponibilidade dos docentes não se alterou. “Se tivermos bons professores e alunos motivados, sabemos que não nos vão abandonar. A qualidade da equipa é o que nos permite continuar no bom caminho para o sucesso”, garantiu Madalena Gomes.
Mais do que um espaço, a Meia Ponta acaba por ser “uma família” que começa no rosto de quem diariamente atende os alunos e lhes garante segurança. “Tento não encarar a Meia Ponta como um simples emprego mas sim como um projeto que fosse meu”, explicou a administrativa, Sónia Fernandes. Para que ninguém fique de fora, há ainda ginástica localizada, cycling e pilates. Para complementar, da oficina surge também o Clube Desportivo Meia Ponta, cuja aposta incide fortemente na formação, na competição e nos espetáculos da secção de patinagem. Devido à Covid-19, a Meia Ponta está a aguardar a continuação do cheerleading e dos protocolos institucionais que a escola tem.
Modalidades para todos os gostos e idades
Docente há 13 anos na escola a lecionar danças urbanas, pela professora Ana Valente já passaram mais de mil alunos e o balanço é, sem dúvida, positivo. “Sentimos necessidade de novos desafios e entramos na parte da competição. Crescemos muito como professores e os alunos também, uma vez que se sentem motivados”, declarou. Outra das modalidades de referência da escola é o ballet clássico pela mão de Tânia Valente, professora certificada pela Royal Academy of Dance. “As alunas têm uma formação contínua que lhes permite seguir uma carreira profissional ou a vertente de ensino”, exemplificou. Para a responsável pelas aulas de Zumba e Brazilian Dance, a alma é o segredo do negócio. “Não é à toa que as aulas estão esgotadas! Gosto que os meus alunos se sintam em casa”, garantiu a professora Marisa Silva. Se preferir danças latinas, já é com a atleta federada em danças de salão Liliana Mota. “É uma modalidade alegre, em que não é preciso par e queima bastantes calorias”, descreveu, com um sorriso.
Nem só de danças é feita a Meia Ponta, até porque o teatro faz parte da oficina desde a sua fundação. “Esta atividade faz com que os alunos ganhem autoconfiança e autoestima”, apontou o professor de teatro Eduardo Queirós, também responsável pela capoeira. “Já esta modalidade, interligada com o teatro, tem também uma musicalidade associada e o respeito pelo outro é um dos valores”, sublinhou.
Oficina Holística é a novidade do ano: foco no corpo e mente sã
A equipa pedagógica está completa em 2020 com a inclusão da Oficina Holística, a novidade da Meia Ponta para este ano. Uma das iniciativas diz respeito às Taças Tibetanas, em que, quando as taças e um bongo são tocados, emitem uma determinada vibração que proporciona um estado de tranquilidade. “Outras das atividades serão os workshops com variadíssimos temas, como o autoconhecimento, a alimentação saudável e a organização da casa”, acrescentou a terapeuta e couch da Meia Ponta, Catarina Freitas. Estas atividades vão ser feitas em conjunto com Manuela Nunes, certificada pela Confederação Portuguesa do Yoga. “Encontrar a paz e a gratidão para uma vida saudável é uma das vantagens para as pessoas que queiram praticar e aprofundar o seu conhecimento no yoga”, assegurou a professora.
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