21 Jun 2023
Tavares Ribeiro *
1 - Depois de 3 anos de pausa, por efeitos da pandemia, o Mercado À Moda Antiga celebrou em grande a sua 24ª edição, nos dias 20 e 21 de maio com enchente de presenças contadas por largas dezenas de milhares de pessoas que estiveram no local do evento.
A adesão de associações e coletividades concelhias registou a habitual colaboração de sempre para dar palco a danças, folclore, oficinas, jogos, mostra e venda de artesanato, transações de produtos agrícolas e outros fatores de atração para diversos públicos, incluindo a degustação de bebidas e a rica gastronomia tradicional, com saborosas ementas, doces, bolos, outras iguarias e petiscos.
Em conformidade, o Mercado à Moda Antiga mereceu devido destaque, pela RTP e outros Orgãos da Comunicação nacional e regional, onde se incluiu, naturalmente, – e bem – O Correio de Azeméis, Rádio/TV que garantiu ampla cobertura mediática nos dois dias do evento. Muito porque recolheu agrado geral, a Câmara Municipal, a organização e todos os colaboradores, estão de parabéns.
2 - O sítio do mercado, inicialmente dominical, e na Praça dos Vales, denominou-se, posteriormente, como Praça do Mercado e, por último, com a edificação do Mercado Municipal em 1938, com área também limitada pela abertura da Av. Dr. António José de Almeida e ruas laterais transformou-se em Jardim Público. Entretanto o Chafariz da Praça foi desmontado e só recentemente reerguido frente à Igreja Matriz. De destacar, ainda, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra (com escultura de Henrique Moreira), inaugurado em 18/11/1930, pelo então Presidente da República, Marechal Carmona) e, no topo sul, a estátua conhecida por “menino da Pilinha, originalmente de S. Caldas/1930, e substituída por réplica de A. Mota. Do outro lado da rua, a construção do Tribunal de Justiça, inaugurado em 1964, fez demolir a escola Conde de Ferreira, o Posto da Policia de Viação e Trânsito, lojas de comércio e casa brasonada.
* Escritor natural de Ossela