Mercado provisório com “prazos incertos”
Concelho
Foi na última reunião de Câmara que o presidente da edilidade oliveirense, Joaquim Jorge, explicou que esperava que surgisse uma proposta vencedora para equipar o mercado provisório. Com base em previsões, o autarca considerou que no princípio do mês de julho o mercado provisório seria instalado adequadamente e que, em agosto, os comerciantes do Mercado Municipal seriam transferidos para esse mesmo espaço [parque subterrâneo do Intermarché]. “Tudo isto são coisas que não dependem de nós e os prazos são incertos”, sublinhou Joaquim Jorge.
Marta Cabral
Os vereadores do PSD interrogaram o executivo camarário sobre o ponto de situação do mercado provisório, uma vez que os comerciantes ainda não foram transferidos do Mercado Municipal. O vereador social-democrata José Campos questionou se alguns serviços que funcionam a partir do edifício do Mercado Municipal, como o Serviço de Informação e Apoio ao Consumidor (SIAC), iriam continuar instalados no mesmo espaço. “Não está perspetivado manter essa resposta lá [SIAC]. Esperemos que fique alojado no Fórum Municipal que, neste momento, está a ser construído”, apontou o presidente da Câmara, Joaquim Jorge.
O autarca informou, ainda, que a empresa responsável pela requalificação do Mercado Municipal vai começar a intervir numa das fachadas do espaço, uma vez que há “um conjunto de trabalhos preparatórios que estão a ser feitos”. “Quando as pessoas forem transferidas, a empresa poderá atuar no restante local”, assegurou Joaquim Jorge. O vereador do PSD, Ricardo Tavares, interpelou o presidente de Câmara após esta resposta. “A informação que me deu agora… Deu aos comerciantes?”, perguntou. O autarca socialista comentou que o Mercado Municipal tem sido “objeto de uma tentativa” de dizer que as pessoas “não têm sido informadas”. “Tivemos oportunidade de reunir com os representantes dos comerciantes do Mercado Municipal para esclarecer as dúvidas que subsistissem. Garanto que estas pessoas vão ter excelentes condições no mercado provisório”, assegurou.
Reabilitação das EB1/JI custa 1,2 milhões
A empreitada da requalificação e da reabilitação das EB1/JI no município oliveirense, uma proposta de decisão de contratar, de decisão de autorização da despesa, de decisão de escolha do procedimento, da aprovação do projeto de execução e da designação do júri, foi aprovada por unanimidade. 1,2 milhões de euros é o valor estimado da obra, que inclui as seis escolas do concelho previstas serem intervencionadas.
Piscinas de La Salette abrem a 05 de julho
A lotação nas piscinas de La Salette será diminuída face às contingências impostas pela Direção-Geral da Saúde, mas a abertura das mesmas acontece a 05 de julho, encerrando no dia 12 de setembro. As taxas, aprovadas por unanimidade em reunião de Câmara, são iguais às do ano passado: os utentes entre os seis e os 17 anos pagam um euro por cada período, ou seja, de manhã e de tarde, e quem tiver mais de 18 anos pagará 1,50 euros por cada período horário. O vereador do PSD Rui Lopes aproveitou para reforçar o pedido de “criação de condições de acessibilidade”. “Sei que não é uma questão de hoje, mas era importante que todos tivessem acesso aos equipamentos”, afirmou. O edil oliveirense concordou com o vereador social-democrata. “Não é uma questão de hoje e estou inteiramente de acordo. Não só das piscinas, mas em outros equipamentos”, corroborou.
Autarquia vai dotar Alviães com saneamento
O vereador do PSD José Campos interpelou o executivo camarário sobre as obras de alargamento na rua Abel da Silva Ribeiro, em Pinheiro da Bemposta, uma vez que o prazo inicial da empreitada era de três meses. Em setembro de 2020, foi anunciado o início da obra. “Estamos em junho e o trânsito continua ali cortado. Algumas pessoas usavam aquele trajeto para ir para Alviães e sentem que estão a ser prejudicadas”, declarou José Campos. O edil oliveirense explicou que a empreitada foi concluída dentro do prazo e que alguns proprietários manifestaram disponibilidade em dispor terreno para se proceder ao alargamento da via. “Não tem nada a ver com o trabalho da rua. Vamos dotar a zona de Alviães com saneamento e o que fizemos foi abrir a vala para a sua instalação; agora, é a fase da repavimentação”, explicou o presidente Joaquim Jorge, enfatizando o facto de que a parte da empresa construtora da ponte foi feita dentro do prazo e que as restantes obras são da autarquia, sendo que a empresa não tem responsabilidade nesta última.
Oposição alerta para parquímetros “obsoletos”
Os parquímetros em manutenção foi um dos assuntos que o vereador do PSD Ricardo Tavares trouxe à reunião de Câmara. “Existem ruas onde a totalidade dos parquímetros estão em manutenção. Isto é imoral; não devem ser os particulares a terem que se deslocar centenas de metros para encontrar um parquímetro para pagar”, rematou Ricardo Tavares. O edil oliveirense respondeu que será “importante equacionar a substituição por outros [equipamentos] atuais”.
PSD chama a atenção do executivo para mobiliário antigo da escola Ferreira da Silva
A requalificação da Escola Básica e Secundária Ferreira da Silva foi saudada pela oposição na última reunião de Câmara, mas a vereadora Carla Rodrigues alertou para o mobiliário antigo, com mais de 35 anos, assim como as atuais condições do pavilhão desportivo da escola. O presidente da Câmara, Joaquim Jorge, disse estar ciente do problema e recordou que foram investidos 16 mil euros na compra de imobiliário para as escolas do concelho. “O que vamos procurar fazer é chamar à responsabilidade o Ministério da Educação. Pedi ao diretor do agrupamento para me fazer chegar estes problemas para encontrarmos respostas”, explicou o edil. A vereadora falou também da Escola Maria Godinho, em Nogueira do Cravo, que foi requalificada recentemente. “Chegou-nos a informação que há ali problemas novamente… Depois de obras tão recentes, há que perceber o que aconteceu”, avisou Carla Rodrigues. Joaquim Jorge afirmou não conhecer o problema “em concreto”. “Não foi a Câmara, mas procederam à poda das árvores na escola. Nesse trabalho, os revestimos metálicos foram danificados e surgiram infiltrações”, contou.
PSD diz que autarquia devia ter assumido o valor total
Empresas oliveirenses apoiam bolsas
Foi aprovado, por unanimidade, o regulamento de bolsas de estudo para alunos do Ensino Superior na última reunião de Câmara, assim como a aceitação de doações de empresas do concelho de Oliveira de Azeméis. O executivo camarário saudou a atitude dos empresários oliveirenses, mas os vereadores da oposição, apesar de terem valorizado igualmente este contributo, consideraram que deveria ser a autarquia a proporcionar estas bolsas e não as empresas.
“Agradeço a responsabilidade social e o altruísmo destas empresas”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge, ao apresentar o regulamento de bolsas de estudo. O Grupo Ferpinta (duas bolsas no valor de três mil euros), o Grupo Simoldes (duas bolsas no valor de três mil euros), a Novarroz (uma bolsa no valor de 1.500 euros), a CHETO (uma bolsa no valor de 1.500 euros), a Covema Madeiras S.A. (uma bolsa no valor de 1.500 euros), a Silampos (uma bolsa no valor de 1.500 euros), a Gerla Unipessoal Lda. (uma bolsa no valor de 1.500 euros) e a Aspöck Portugal (uma bolsa no valor de 1.500 euros) foram as empresas que contribuíram para que os estudantes consigam ter acesso ao Ensino Superior.
Para os vereadores do PSD, esta situação é um “contrassenso”. “Num período difícil para as empresas de Oliveira, a Câmara estar a pedir às empresas mais este esforço parece-me um contrassenso. A autarquia não assumiu a sua responsabilidade; assumiu, em parte, pelas 10 bolsas, mas depois pediu às empresas o restante esforço”, apontou a vereadora Carla Rodrigues.
O edil oliveirense realçou que a proposta foi acolhida com “entusiasmo” pelas empresas. “Não houve negociação”, reforçou Joaquim Jorge. “Este esforço não foi imposto. Resulta da generosidade e da prontidão das empresas para colaborarem neste processo”, concluiu.
Marta Cabral
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