Muitos garantem que o 'grande dia' corre bem

Concelho

O número de casamentos celebrados tem diminuído ao longo das últimas décadas, mas nem por isso as empresas que tornam estes dias possíveis têm pouco trabalho todos os anos

> TRABALHADORES RECONHECEM RESPONSABILIDADE

O casamento representa um momento inesquecível na vida daqueles que escolhem dizer ‘sim’ ao compromisso. Apesar de os casais ocuparem o lugar de destaque nesta celebração, nos bastidores são muitos os que trabalham arduamente para garantir que nada corre mal e que o destaque vai mesmo para os casais que sobem ao altar.

Desde a produção de vestidos e fatos à organização e decoração dos espaços, são muitas as tarefas a que trabalhadores e empresas se dedicam para se certificarem de que o grande dia dos casais decorre da melhor maneira. Segundo o padre José Manuel Oliveira, em Oliveira de Azeméis, foram celebrados 33 casamentos no ano passado e, em 2025, vão ser celebradas cerca de 30 cerimónias. 
“As paróquias de Oliveira de Azeméis têm uma vantagem, porque temos o Santuário de Nossa Senhora de La Salette, que é muito procurado para a celebração de matrimónios”, informa o padre, em entrevista ao Correio de Azeméis. José Manuel Oliveira dá conta de que cerca de 80% dos casamentos celebrados no concelho, em 2024, foram realizados no santuário e os restantes na Igreja Matriz. Em média, metade dos casais que escolhem o santuário para o seu grande dia não pertencem ao concelho.
De acordo com os dados da Pordata, nos últimos 50 anos, o número de casamentos diminuiu para cerca de metade: em 1974, casaram-se 81.724 pessoas e, em 2022, apenas 36.952. Alguns dos trabalhadores que tornam estes dias possíveis disseram ao Correio de Azeméis que sentem esta realidade nos seus negócios, mas nem por isso deixam de ter muito trabalho todos os anos.  
A idade dos noivos também tem vindo a alterar-se ao longo das últimas décadas: há cerca de 50 anos, os homens casavam-se, em média, aos 26 anos, e as mulheres aos 24. Hoje em dia, a idade do primeiro casamento ronda os 35 e 34 anos, respetivamente. “Vê-se que os que casam são, cada vez mais, jovens mais tardios. A maioria das pessoas que casam pela igreja já estão a viver juntos e alguns já têm filhos, o que não acontecia antigamente”, atesta o padre José Manuel Oliveira.
O padre oliveirense sustenta, contudo, que os casais que se casam, hoje em dia, fazem-no de forma mais equilibrada e coerente. “São mais conscientes da fé, [o matrimónio] trata-se de um compromisso não só humano, mas com Deus. É sempre uma vivência de intensidade humana muito importante”, frisa.
 

O Santuário de Nossa Senhora de La Salette é o espaço mais procurado de Oliveira de Azeméis para celebrar o matrimónio. Segundo o padre José Manuel Oliveira, foram celebrados 33 casamentos, em 2024, e estão programadas cerca de trinta cerimónias para este ano. O padre dá também conta de que 80% dos casamentos celebrados no concelho se realizam no santuário. Os restantes são feitos na Igreja Matriz.

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