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Correio de Azeméis

27 Oct 2023

Muitos oliveirenses não se ligam às redes de água e saneamento

Debates - Politicamente Correto Destaques

Existe uma larga percentagem de oliveirenses que não aderem às redes de água e saneamento, tendo essa possibilidade. Porquê? Foi este o tema do último programa ‘Politicamente Correto’, transmitido pela Azeméis TV/FM que contou com a presença de Manuel Almeida, do Chega, João Costa, do PS, Constantino Tavares, do CDS-PP e Alcino Martins, do BE. Não foi possível ao PSD apresentar um representante.

>PARTIDOS FALAM EM CUSTOS ELEVADOS E VELHOS HÁBITOS

A autarquia oliveirense tem vindo a alargar o seu investimento nas redes de água e saneamento. Numa notícia publicada pelo Correio de Azeméis, há largos meses, a delegada de saúde do nosso concelho alertava para uma questão de “saúde pública”. No ‘Politicamente Correto’, os partidos com assento na assembleia municipal falaram das razões para esta falta de adesão e a importância do tratamento das águas para os nossos rios. 

 

“É um tema pertinente. Em boa verdade, este executivo, nos últimos anos, tem feito um esforço notório para aumentar a cobertura da rede de água e saneamento no concelho. Onde estamos a falhar para que algumas pessoas não estejam a ligar à rede pública? Não sou apologista das palavras ‘obrigar’ ou ‘proibir’. Acho que são palavras que causam transtorno e podem induzir em erro. Mais importante que isso seria realizar algumas sessões de esclarecimento, nas sedes de freguesia, em algumas associações, onde fosse possível. Juntar as pessoas em horário conveniente para todos e explicar às pessoas que existem mais vantagens do que desvantagens. A maior vantagem é combater essa situação de saúde pública que temos. 
Manuel Almeida, Chega

“Diria que existem dois principais motivos. Em primeiro lugar, porque durante muitos anos o município não conseguiu providenciar que a rede chegasse  a muitos locais e a maioria dos oliveirenses, que não tinha acesso à rede de água e saneamento, acabou por, com os seus próprios meios, arranjar outras alternativas.Foram-se habituando a uma realidade, que hoje, os dados da saúde pública mostram que criam graves problemas no ponto de vista das nossas águas subterrâneas e da água que depois é consumida através desses poços. Outro ponto que queria assumir é que esta ligação à rede, em alguns casos, não é muito fácil. 
João Costa, PS

“Isto não pode ser uma coisa que nasce de uma imposição. Qualquer pessoa com o mínimo de discernimento sabe que esse é o objetivo natural, o de ligarmo-nos à rede, mas existem os custos. Sentimos que no nosso concelho existem muitas assimetrias e os nossos concidadãos merecem uma resposta de quem manda e tem responsabilidade, que é o executivo municipal. A coesão territorial do nosso concelho, vê-se, também,  pelos investimentos nesta conjuntura do saneamento básico e água. 
Constantino Tavares, CDS-PP

“Se nós virmos as descargas que a ETAR de Ossela e a ETAR do Salgueiro fazem para o rio, não admira que em toda a área ali à volta, os poços estejam todos contaminados. Temos falta de Etar’s para fazer um tratamento adequado porque cada vez mais pessoas estão a ligar  ao sistema de saneamento. Muitas pessoas não têm possibilidade de suportar esses custos e vão continuar a consumir água do poço. Em alguns casos, as pessoas têm acesso à rede de água, mas não têm acesso ao saneamento, por exemplo em Loureiro. Temos que ver a questão do preço. Uma família que consuma  10m cúbicos de água, estamos a falar mais de 50 euros por mês.” 
Alcino Martins, BE

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