10 Sep 2024
Pinheiro da Bemposta Entrevistas - As nossas coletividades
Em mais um programa d’As Nossas Coletividades’, recebemos em estúdio Natalino Almeida, presidente da Associação Figueiredo de Rey, que comemorou no passado dia 15 de agosto, 13 anos.
Natalino Almeida, abordou a continuidade à frente da Associação Figueiredo de Rey, em mais um programa 'As Nossas Coletividades'
Em mais um programa d’As Nossas Coletividades’, recebemos em estúdio Natalino Almeida, presidente da Associação Figueiredo de Rey, que comemorou no passado dia 15 de agosto, 13 anos.
Desde o balanço dos 13 anos, ao futuro da associação, passando pelo evento ‘Paço Del Rey’, que é já no próximo dia 05 e 06 de outubro, foram vários os temas abordados.
Balanço dos 13 anos. “Têm sido bons. A Associação Figueiredo de Rei nasceu de uma ideia de um jovem de Figueiredo, que conseguiu reunir uma série de pessoal e arrancar com isso. A ideia era manter as tradições e também questionar e pôr em prática algum historial de Figueiredo que estava esquecido. Nós somos um lugar com mais de 900 anos de história registada.”
“É importante saber para onde vamos, mas não nos esquecermos de onde viemos”. “O património histórico de Pinheiro da Bemposta é enorme. Nós temos participado em tudo o que nos é pedido em relação a esses documentos, [inclusive] já tivemos alguns livros lançados pela Junta de Freguesia. Eu acho que é importante a associação ir sempre lutando para que essa história esteja ativa, porque eu acho que é importante saber muito bem para onde vamos, mas não nos esquecermos de onde viemos. Isso é importantíssimo. Não podemos andar a pensar no futuro sem pensar naquilo que foi o nosso passado.”
A sede. “Estamos a criar neste momento as condições necessárias para que possamos fazer alguns eventos com melhor qualidade. Porque fizemos este ano, por exemplo, pela primeira vez o festival de cerveja artesanal, que é uma ideia que queremos repetir, mas que temos que ir adaptando o espaço a tudo isso. (…) Estamos a investir algum dinheiro, não vou dizer que é todo, mas quase todo, naquilo que é pôr a sede, com todas as condições necessárias para que a associação possa trabalhar e que as pessoas possam usufruir do espaço, que é de todos, não é só dos elementos da Associação, (…) é de todos aqueles que são de Figueiredo.”
A saída da presidência. “Neste momento tenho de continuar, porque só há eleições para o ano e não há outra hipótese que eu não vou abandonar o cargo. Nunca foi o meu desígnio deixar coisas a meio. Agora, eu costumo dizer que nada é eterno. Tudo tem um princípio, um meio e um fim. Nós já temos algumas pessoas novas, espero que elas adiram, que consigam aguentar o processo, mas mais tarde ou mais cedo isso irá acontecer, porque nada é eterno e eu também não sou. Eu acho que há pessoas com capacidade, talvez até melhor que a minha, para pegar naquilo e fazer daquilo um trabalho ainda muito válido, depois da minha saída.”
Paço Del Rey. “Está a ser preparada uma boa festa. Já fizemos um contrato com o fornecedor de serviços. Vamos ter animação musical, teatro, animais. Vamos ter uma série de coisas muito boas. Não o estamos a fazer naquilo que era considerado o melhor sítio para o fazer, que era na Quinta da Cerciaz, porque infelizmente a Quinta teve uns problemas e, por opinião dos responsáveis, não há condições para o fazer. Mas mesmo assim vamos continuar a fazê-lo [Paço del Rey]. Não iremos desistir. O Paço Del Rey teve um arranque lento, mas depois começou a ter uma referência enorme.”
Apenas um dia de Noite Branca. “A direção não concordou com as duas noites. Não tínhamos capacidade de fazer, até porque no sítio onde estamos tínhamos que montar e desmontar [nos dois dias]. Estava fora de questão. E depois tem um problema de logística. 90% das pessoas que fazem parte da direção têm horários fixos de trabalho, ou seja, por exemplo, não vou pedir a ninguém para deixar de trabalhar uma sexta-feira à tarde para depois despender o tempo em montar uma tenda para estar pronta às oito da noite. (…) Somos os únicos que têm permissão para poder ter um forno com pão do povo, esse aval foi-nos dado pelas associações e pela câmara, e ter, por exemplo, na sexta-feira, o forno a trabalhar, com toda a logística montada, para depois desmontar tudo, para depois ir para o outro dia fazer exatamente a mesma coisa, era impossível porque não tinha pessoas para isso.”