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Correio de Azeméis

4 Sep 2024

“Não queria que a associação morresse nas minhas mãos”

S. Roque

Isabel Costa, presidente da 'Chama', deixou um apelo aos jovens

No passado dia 20 de julho a Associação Recreativa e Cultural de São Roque celebrou a passagem dos seus 30 anos de existência, completos em março deste ano. A par desta data realizou-se o 28º Festival de Folclore em São Roque, organizado pelo grupo de rancho da associação, o Rancho Folclórico e Etnográfico d’A Chama’. Neste sentido, Isabel Costa, presidente da associação, veio aos estúdios da Azeméis TV/FM, falar sobre estas três décadas de história e deixou um apelo aos mais jovens, para que não deixem a associação e o grupo de folclore morrer.

30 de anos de orgulho.

“O aniversário da ‘Chama’ é em março. Mas, como as coisas estão difíceis, e tínhamos o festival, aproveitamos para inserir tudo no mesmo dia. (…). São 30 anos de orgulho da associação, com muitos altos e baixos, temos tido muitas dificuldades, como todos os outros grupos, mas, como se costuma dizer, com o problema dos outros eu posso bem, os nossos é que temos que resolver. Temos tentado colmatar a situação e tentar levá-la a bom porto da melhor forma que sabemos e podemos.”

A necessidade de mudança.

“Sempre estive muito perto, fazia parte da associação, mas não inserida na direção. Depois, na presidência da professora Rosália, comecei a colaborar. Mas sempre na vanguarda. (…). Eu penso que nestes anos todos, à qual eu tenho presenciado a ‘Chama’, tenho visto que estamos a ficar desgastados. As coisas requerem renovações ao longo dos anos para não se ver aquele cansaço de ser sempre os mesmos. Começa a ser cansativo e saturante para as pessoas.”

O apelo à juventude.

“Falta-me juventude. Eu tenho um grupo de rancho, que para média de idades que tem, até faz um brilharete num palco. Em todo o grupo, no geral, precisamos de renovar. Eu deixo aqui um apelo à juventude, que são sempre bem-vindos. Nós não temos apenas o rancho, há outras atividades que podem até criar ou dar ideias para melhorar e para pôr todos com um bocadinho mais de vontade de trabalhar.”

“Está na hora de aparecer uma nova associação”.

“Eu já ando há dois anos a dizer isto. Acho que está mais que na hora de aparecer uma direção nova, pegar no grupo e avançar com ideias novas, com trabalhos novos e eu posso colaborar. Não quero como presidente, já estou cansada. É um sacrifício que eu agora estou a fazer e está a tornar-se cansativo. (…) Não queria que a associação morresse nas minhas mãos, nem pensar, e é isso que me está a fazer continuar.”

Um desejo final.

“Gostava que a associação ficasse mais forte e que a atividade da ginástica regressasse, porque trazia muito movimento da juventude, que davam muito ânimo à associação e que o melhor dos melhores fosse para a associação e para todas as associações que estão a atravessar fases difíceis.”
 

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