Nelson Alves é candidato à Assembleia Municipal pela Iniciativa Liberal

O vice-coordenador do Núcleo Territorial da Iniciativa Liberal (IL) em Oliveira Azeméis tem 40 anos, é casado e pai de dois filhos. Em entrevista ao Correio de Azeméis, Nelson Alves falou sobre as ideias do partido para o concelho e o potencial da cidade.

Natural de Avanca (Aveiro), Nelson Alves conheceu Oliveira de Azeméis através do mundial de Hóquei em Patins, em 2003. Chegou a nutrir um interesse por jornalismo desportivo e colaborou com a Associação de Patinagem de Aveiro durante anos. A nível político, o candidato liberal explica que tem desenvolvido as suas capacidades de forma autodidata.

POTENCIAL DE OAZ. “Acreditamos no potencial de Oliveira de Azeméis e que o mundo não são só aquelas freguesiazinhas ou o nosso bairrozinho. Acreditamos que há um potencial enorme a explorar: há quem ache que temos indústria suficiente, mas achamos que não. Achamos que a vontade de investir tem de voltar a acontecer, porque se houver essa liberdade de arriscar todos ficamos a ganhar.”

IL ENQUANTO AGENTE DE MUDANÇA. “O nosso antigo líder, João Coutinho de Figueiredo, dizia que somos a cafeína que falta aos outros partidos. A IL é uma questão de atitude, de análise daquilo que se pode fazer e de pôr em prática, mas sem aventuras, sem falsas promessas. Somos incondicionalmente a favor da redução da taxa que é aplicada no IRS, que está neste momento nos 5%. Não estamos a pedir para reduzir impostos só porque sim, isso obrigaria a Câmara Municipal a ter uma gestão mais responsável do orçamento. Mas seria mais 5% do nosso rendimento do nosso lado para podermos consumir, investir e viver em Oliveira de Azeméis.”

CORRIGIR ERROS. “Vou evitar os erros que outros cometeram e fazer sugestões que outros não deram. Vou dar um caso muito concreto, que falamos em reunião: para a IL, o PS e o PSD são iguais: o exemplo mais claro disso é a questão de alcatroar as ruas todas no último ano. Uma outra situação concreta é a questão da zona industrial de Cesar: por que é que ao fim de oito anos é que começam a remodelar a zona industrial? Outro exemplo são as infraestruturas: sou de uma terra onde tinha um comboio de hora a hora, podia ir ao Porto e voltar, sabia sempre que ia ter comboio. Aqui isso não é possível.”