Nova direção quer dinamizar a coletividade
Freguesias
Macinhata da Seixa
O presidente da direção do Grupo Musical Macinhatense (GMM), Joaquim Ferreira, foi o convidado desta semana do programa da Azeméis FM/TV ‘As Nossas Coletividades’. O GMM é uma das associações mais antigas do concelho de Oliveira de Azeméis, sediada na freguesia de Macinhata da Seixa e conta já com 86 anos de história. A direção, recentemente eleita, tem como objetivo “dar um novo rumo” à coletividade.
“Nestes últimos 15 anos, a associação andou com comissões administrativas muito instáveis e isso refletia-se no rancho, que passou por muitas dificuldades. Com a situação pandémica, as atividades pararam por completo”, explicou Joaquim Ferreira. “Há dois meses surgiu a hipótese de a comissão ser entregue à Junta e, para que tal não acontecesse, arranjei forças e criei uma lista, pelo passado, cultura da associação e por todos os macinhatenses. Existem dois problemas neste momento que dificultam o nosso trabalho: o desaparecimento das atas e a falta de um inventário. No entanto, não vamos desistir”, acrescentou.
Com um novo olhar para o futuro, a direção do GMM integra agora um “jovem vice-presidente, licenciado em Música, com o objetivo de trazer a música de volta às origens”. “O Grupo vai dar apoio e abertura à cultura, com respeito, dedicação e interesse. Começaremos as atividades quando for possível, para fazê-lo em segurança. Queremos que os macinhatenses tenham orgulho na nossa coletividade”, referiu ainda o presidente.
Joaquim Ferreira recordou, também, a origem do GMM: “Tudo começou em 1933, quando, numa quermesse da aldeia, um menino recebeu um violino e começou a tocar. Primeiramente, criou um grupo com amigos e assim nasceu o embrião do Grupo Musical Macinhatense. Mais tarde, esse mesmo grupo arranjou um orientador com formação musical e surgiu a famosa tuna”.
Atualmente, para além da tuna, o GMM inclui o grupo folclórico, fundado há 26 anos por Joaquim Ferreira e o amigo Manuel Junqueira. “Era um sonho que tinha desde que vim para Macinhata. A música sempre foi o centro da associação, da qual sentimos muito orgulho e que já foi além-fronteiras e oceanos”, concluiu.
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