Nuno Resende pede casa cheia na Taça Continental

Uma Oliveirense diferente

É uma diferença muito grande [de quando saiu da Oliveirense há 11 anos]. É uma estrutura diferente, bem pensada, com um apoio muito importante na área do treino e da recuperação, aquilo que são as necessidades de uma equipa profissional, a forma como nos deslocamos para os jogos. É um upgrade já muito próximo do que se faz nas equipas ditas grandes e isso dá-nos a nós, equipa técnica, uma confiança e um querer e isso foi um dos motivos do meu regresso.
A Oliveirense é um grande no hóquei em patins e também ao nível das modalidades. O que a Oliveirense tem construído ao longo dos anos é um incremento e uma qualidade na regularidade com que disputa títulos. Não ganha, mas mais cedo ou mais tarde isso vai desbloquear e vai ganhar mais vezes. Os adeptos têm de se orgulhar daquilo que a Oliveirense está a fazer.

O atual estado do hóquei em patins português

Há uma vertente que está sempre a dizer mal, que o hóquei vai acabar... O hóquei está mais forte e mais estruturado que nunca. O hóquei é uma coisa que já só existe no nosso país e cá é muito profissionalizado e temos de tirar proveito disso. Temos de ser honestos e não estamos em condições de sermos Olímpicos. As grandes potencias não praticam nem sabem o que é hóquei em patins. Temos de melhorar as transmissões, a divulgação, a publicidade. 

Taça Continental em casa

Agradecer à Câmara Muncipal de Oliveira de Azeméis por ter trazido esta competição para cá. Para nós, é um desafio e uma oportunidade. Jogar em casa tem de ser encarado como um desafio e uma mais-valia e não nos pode inibir nem nos deixar receosos. O foco é total no jogo de sábado. Temos de tirar vantagem de jogar em casa. O nosso pavilhão, o nosso rinque, o nosso balneário, o nosso público, tem de ser algo que nos deixe mais tranquilos e tem de nos dar mais alento.

Pavilhão cheio o ano passado: "Que coisa fantástica"

Ainda este fim de semana fiquei agradado com o público no jogo. O ano passado foi nota 10. O melhor título que a Oliveirense ganhou o ano passado foram os adeptos, foi encher o pavilhão. Eu senti isso[na meia-final como treinador do Benfica] e só dizia 'que coisa fantástica' e a energia que deu à equipa da Oliveirense. Os adeptos vão sendo atraídos pela equipa. Com o pavilhão cheio é menos difícil. O sexto jogador é fundamental e dá uma força tremenda. Não pode dar pressão. Se o pavilhão estiver cheio é sinal que estamos a fazer algo de bom. 

Campeonato mais equilibrado

Vai ser mais equilibrado. Algumas equipas o ano passado não eram tão competitivas e este ano não vejo equipas assim. É um campeonato que não dá para relaxar. Não vão haver jogos fáceis. 

"Fazer os adeptos felizes"

O que tento transmitir é que a nossa responsabilidade é fazer os adeptos felizes, sentirem orgulho naquilo que é a equipa. A Oliveirense é um clube muito importante, e vai continuar a ser, fruto daquilo que é a sua história. Juntos seremos sempre mais fortes e cabe-nos a nós criar a empatia e esse foco. Este fim de semana queremos, juntos, construir algo de importante e histórico e ao longo da época também. Vamos ter momentos difíceis, e vamos ter de nos agarrar a nós, unir, e ter o foco naquilo que são os momentos de decisão. Chegarmos lá, estarmos juntos e festejarmos.

"A Azemad tem ajudado na evolução do jogo"

É uma marca fundamental para o crescimento da modalidade. É alguém que está sempre na busca para dar melhores condições e isso permite sticar melhor, driblar melhor, patinar melhor, defender melhor e só temos de agradecer à Azemad, que tem ajudado na evolução do jogo.