“O gigante da família”

Concelho

Manuel Santos Gomes entregou um exemplar da sua autobiografia ao ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes

Manuel Santos Gomes apresentou a sua autobiografia

Em dia de celebração dos 60 anos da Proleite, o antigo presidente do conselho de administração ao longo de 35 anos, Manuel Santos Gomes, apresentou a sua autobiografia. A história de uma vida dedicada à agricultura de um homem que não fez mais que o seu dever, conforme referiu no seu discurso de apresentação do livro.  

José Miguel, que foi o coordenador da elaboração da autobiografia de Manuel Santos Gomes, admitiu que “conhecia muito pouco da sua vida quando decidi aceitar este desafio”. No entanto, após várias reuniões e encontros, José Miguel recordou um desses encontros em particular, no dia em que Manuel Santos Gomes lhe mostrou seis fotografias “muito pessoais dos seus avós, dos seus pais e dos seus filhos” e ainda “entregou-me uma carta escrita pela sua filha Anabela, a propósito da celebração dos 50 anos de matrimónio com a sua esposa Zulmira”, neste momento “percebi que a dimensão familiar era extraordinariamente importante para ele e isso tocou-me. (...). Estava perante uma pessoa sensível e este foi para mim e um requisito decisivo”, confessou.
“Ajudar Manuel Santos Gomes a escrever a sua autobiografia não foi fácil. Ele gosta muito de se abrir e falar, é um nato conversador. Na maior parte das vezes que nos encontrávamos a conversa fluía de forma desorganizada e pouco focada nas questões que eu prontamente tinha preparado. Ainda pensei em colocar as questões por escrito e esperar essas respostas, desisti. Procurei conhecê-lo antes melhor e captar os sinais que ele me transmitia. Cheguei a pensar que estava a inventar um personagem”, prosseguiu José Miguel, que destacou alguns marcos da sua vida “que permitiu sintetizar em capítulos a evolução da sua vida”.
O primeiro a “incorporação no serviço militar e a vivência no mundo africano”; o segundo “o regresso e formação da família”; terceiro “a expansão da atividade agrícola”; quarto “o ingresso na vida política”; e em quinto “a ascensão das responsabilidades no movimento associativo”, “num percurso ascendente que seguramente o orgulha já que foi preenchido de êxitos e obra feita”, destacou o coordenador desta obra.

A dimensão da importância da família na vida de Manuel Santos Gomes para a sua autobiografia. “Fazendo uma retrospetiva, avalio hoje o quão importante foi o meu ambiente familiar para que pudesse exercer as últimas funções e assumir as correspondentes responsabilidades, que ao longo da minha vida adulta e pública não tenho nenhuma dúvida sobre isso e reconheço, na minha esposa, a capacidade para suprir as minhas insuficiências e mais importante, a indisponibilidade que frequentemente confrontei na gestão da nossa vida familiar. A Zulmira para além de ser uma esposa, amiga, mãe atenta, foi e é uma cúmplice que me acompanha há 54 anos. Sempre apoiou as minhas decisões sobre os rumos que achava sendo os mais adequados para levar a vida para a frente. Tolerou muito dos meus caprichos, podendo destes incluir o vício da caça. Em relação aos meus filhos sinto-me recompensado, tendo percebido que a nossa intervenção enquanto pais deverá centrar-se em proporcionar os meios para que o seu crescimento físico, intelectual e espiritual ocorra de forma serena e amiga. Tudo o resto é determinado por eles próprios, pelos ideais que foram construindo, pelo seu caracter e pelo seu temperamento. Em relação aos netos, dos quais sou fã, considero que compete aos pais a sua educação e orientação para a vida, estarei obviamente nos bastidores pronto para apoiar qualquer que seja as suas solicitações. Em resumo, a família é para mim mais do que um conceito, é seguramente o pilar mais importante em que se funda a vida de qualquer pessoa.”
Comendador Manuel Santos Gomes, durante a apresentação da sua autobiografia 

“Um abraço especial ao nosso comendador Manuel Santos Gomes por tudo aquilo que ele realizou na dádiva à causa pública nos mais diversos domínios. Na defesa do associativismo, pela competência, empenho, coragem e o reconhecimento que faz aos seus. Um gigante reconhece sempre os gigantes que estão à sua volta e, neste caso, é a família.”
José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas
 

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