O meu direito à resposta

Albino Pinho

*Albino Pinho

Em relação ao comentário, do Dr. Samuel Bastos Oliveira, ao meu meu artigo Fajoenses no Rush Mineiro de Arouca, de 15 de outubro último, nem fiquei muito surpreendido, pois já há muito tempo que me iam chegando aos ouvidos o incómodo que os meus escritos desde sempre provocavam neste sr. convencido de ter a exclusividade da razão, e de assuntos sobre Fajões, que exibe na sua oratória, ou escrita, de uma forma pomposa e exagerada. No artigo em questão,  tratou-me de uma forma subtil, de inculto. Pode discordar dos temas que publico, mas não lhe admito a forma como o faz.  
Sobre a sua teimosia em querer impor alterações, sem procuração dos interessados, pressionando tudo e todos para impor as suas ideias. Com o devido respeito, não lhe reconheço qualquer autoridade para o fazer. E depois…pasme-se !!!  Alguém que diz não respeitar os acordos ortográficos, esses sim oficiais, mas fica melindrado, e até embirrento com alguém que não concorda com os seus Fajonenses, ou Paços. 
E foi da noite para o dia que descobriu esse {engano} que afinal éramos fajonenses e não fajoenses, e que o lugar de Passos afinal era Paços, porque assim está lavrado em escritos antigos, devido a, hipoteticamente, haver no lugarejo de então um pardieiro qualquer  a quem chamaram Paço.   Se fossemos por esse princípio, aproveitavamos, e também recuperavamos o nome da terra, talvez da mesma época, que como sabe não era o actual. Os de Passos de Oliveira de Azeméis que se cuidem, porque se a moda pega, e alguém por lá achar sinais de alguns paços perdidos, lá se vai o nome actual! É pena, pois como periodicamente, e excessivamente gosta de relembrar, à sua maneira, há também de reconhecer o que de positivo fez pela sua terra. 
A bem da verdade que tanto apregoa, e para evitar enganos futuros sobre a minha pessoa, direi que ao fim de 35 anos deixei de fazer parte da diáspora, e já há anos voltei a casa. O ensino, só foi possível o básico. O pouco que acrescentei foi consumindo alguma literatura. O resto deu-mo a vida.  Sou da geração dos sem infância, pois  a partir dos 11 foi sempre a dar-lhe, quase sem interrupção até à reforma. Foram 54 anos, sem grandes interrupções, a picar o ponto.
Todos temos a nossa história, é na diversidade que está a maior riqueza. Nunca é tarde para respeitar mais as pessoas e deixar  cada um livremente optar pelo que mais gosta e acredita. Sem ressentimentos desejo que continue sempre de boa saúde, e que este reparo, lhe tenha sido útil.    

* Leitor, de Fajões, do Correio de Azeméis

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