“O nosso objetivo principal é ficar em quarto lugar”

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O vice-presidente da U.D.O e responsável pela secção do basquetebol fez uma análise da atual equipa sénior e falou sobre o futuro e ambições

Exclusivo> Rui Lopes, responsável pela secção de basquetebol

Rui Lopes, vice-presidente da União Desportiva Oliveirense e responsável pela secção de basquetebol do clube, foi o convidado de Hermínio Loureiro no programa da Azeméis TV/FM ‘Desporto em Análise’. Este fez uma análise à equipa sénior e das ambições na época corrente, passando ainda pelos escalões de formação e a sua importância para o futuro.

Uma equipa renovada
“Temos uma equipa da Oliveirense renovada, com alguns jogadores que continuaram da última época. Temos também a continuidade de um grupo de trabalho, que se propôs o ano passado a colaborar neste projeto e aproveito para agradecer a todos eles, refiro-me aos meus colegas de direção e organização. Portanto, tudo isto achamos que acaba por ser o garante [do sucesso].”

A aposta nos jovens
“Esta equipa tem em perspetiva futura encontrar jovens atletas. Não é por acaso que na nossa equipa sénior há muitos jovens, com cinco atletas sub-23, isto é, do nosso ponto de vista o garante de podermos, no futuro, olhar para a UDO e conseguirmos ter um grupo coeso, com identidade com a terra. O ano passado, tivemos necessariamente a obrigação e a responsabilidade de criarmos um escalão de formação e desenvolvimento de jovens atletas. Queremos com este escalão ser uma referência na nossa região.”

A necessidade de contratar um poste
“A nossa equipa já mostrou ser competente, com uma coesão grande da qual todos nós estamos muito orgulhosos, mas tem necessidade de encontrar mais um jogador que se junte a eles com a  qualidade que já fomos capazes de mostrar. Temos de ter os pés bem assentes na terra, sabemos da realidade da nossa equipa e de outras equipas, nomeadamente os três grandes, a nível orçamental, mas nós acreditamos também que, com esta equipa, nós somos os melhores e vamos competir de igual para igual.” 

A dificuldade de contratar jogadores portugueses 
“Por alguns contactos que fizemos inicialmente na transição da época passada para esta época, com alguns jovens jogadores portugueses, aquilo que verificamos, na sua grande maioria, é que os jogadores, que nomeadamente representam as nossas seleções, têm uma ambição e intenção de ir para fora, principalmente para os EUA”

A importância da formação
“Ter uma equipa sénior desligada por completo da formação, do meu ponto de vista, não se traduz no futuro do clube. É fundamental, para mim, que qualquer atleta jovem e criança que esteja nos escalões de formação olhe para cima e tenha ambição e o desejo de, um dia, poder integrar aquela equipa. Porque, para além de estarmos a formar homens com um conjunto de valores, também queremos que todos eles tenham a vontade e o desejo de um dia poderem participar na equipa sénior e é para isso que criamos condições.” 

A falta de infraestruturas dedicadas ao basquetebol
“Uma das grandes desvantagens deste clube, em relação a muitos outros, é a falta de uma oficina de trabalho [infraestruturas] só para o basquetebol. É absolutamente essencial, porque entre ir levar os miúdos, começar o treino, ir buscá-los no final, iniciar outro treino de outro escalão, isto vai traduzir-se em melhores resultados, em muitos mais praticantes, com maior qualidade e permite a criação de um conjunto de dinâmicas.”

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