O projeto que dá lugar aos 'nãoLUGAR'

Concelho

> Fomos conhecer projeto diferenciador

O projeto nãoLUGAR teve na I Feira do Livro Ferreira do Castro uma aparição com a sua performance “Sou o rasto, Sou o resto, Sou o risco. Sou só ser!". O Correio de Azeméis falou com alguns membros do coletivo para perceber o que aborda este projeto. A inclusão cultural é a prioridade do coletivo que garantiu ter as portas abertas, todas as quartas-feira à tarde.

O QUE É O nãoLUGAR? O nãoLUGAR é um projeto promovido pelo município de Oliveira de Azeméis que começou no final do ano passado. Assenta numa ideia de acessibilidade à cultura a um grupo de jovens. Como havia um tempo limitado para trabalharmos com estes jovens, decidimos então limitar aqui as idades entre os 15 e os 18 anos. Só que não fomos capazes disso, e fizemos umas aventuras com um grupo de jovens mais pequenos ao qual demos o nome de nãoLUGARZINHO. O município tem uma aposta naquilo que são as estruturas culturais, mas importa também que isso chegue a todos, que seja acessível por toda a gente, e pareceu-nos que os jovens estavam um bocadinho alheados. 

nãoLUGAR no quartel. Ocupamos o antigo quartel dos Bombeiros de Oliveira de Azeméis, que estava numa situação um bocadinho triste. Demos-lhe um bocadinho de alegria com as nossas mãos e, basicamente destruímos aquilo tudo do ponto de vista positivo e agora respira-se muita cultura e alegria lá dentro. O quartel tem um mural, a faces mais visível para a rua, mas não é só sobre Ferreira de Castro. Há sensivelmente um mês surgiu com uma mensagem sobre os caulinos. E os caulinos surgem exatamente porque fazem parte daquilo que é a história do vidro e estão também misturados com aquilo que é a história do vidro. Para além de que de que é algo que em Oliveira de Azeméis já está um bocadinho esquecido, mas é uma referência para uma geração eh mais antiga. E importava-nos também que os jovens percebessem isso. Esse mural foi limpo  e pintado por nós.

Objetivos. O nãoLUGAR é uma construção, é algo que nos obriga a um processo de trabalho. Não sabemos onde é que vamos acabar, também não sabemos o que é que vamos fazer. Sabemos que no dia 29 de novembro temos o nosso espetáculo final. Será uma surpresa muito grande porque nós trabalhamos essencialmente a fotografia analógica, as artes plásticas, o cinema e a música. Vamos tendo apresentações ao público. Assim que terminamos aquilo que estamos a construir, apresentamos ao público e abrimos o quartel para qualquer pessoa que possa entrar. 

 


 

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