Oliveira de Azeméis virou à direita

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> CHEGA e IL voltam a crescer, Partido Socialista, Bloco de Esquerda e CDU perdem força

Contrariamente ao que foram as últimas legislativas, em 2022 e 2019, Oliveira de Azeméis virou à direita, tendo a Aliança Democrática (AD) vencido em 8 das 12 freguesias do concelho. Depois de em 2022 ter vencido apenas em Loureiro e em 2019 ter conquistado a vitória em três freguesias (Carregosa, Fajões e Loureiro), a AD destrona o Partido Socialista no concelho, que venceu em quatro freguesias.

No que diz respeito a números, a AD conseguiu reunir, em Oliveira de Azeméis, 33.8 por cento dos votos, ou seja, 13.486 boletins. Em segundo lugar, ficou o Partido Socialista, com 31.3 por cento, ou seja, 12.712 eleitores. 
A grande subida da noite, vai para o CHEGA, quadruplicando os seus eleitores relativamente a 2022, e reafirmando-se como a terceira força política no concelho, semelhante ao que se sucedeu a nível nacional. O partido fundado em 2019, conquistou 16.6 por cento, com 6.578 boletins favoráveis, mais 5.184 relativamente a 2022, e 6.394 comparativamente a 2019.
A Iniciativa Liberal (IL) conquistou o quarto lugar ao Bloco de Esquerda (BE), reunindo 4.8 por cento, ou seja, 1.966 eleitores, mantendo assim a evolução favorável do partido nos últimos anos, que em 2019, tinha conquistado apenas 263 boletins. 
O BE, que em 2019 foi a terceira força política, viu o seu estatuto continuar a descer, reunindo 3.9 por cento, ou seja, 1.594 votantes, números semelhantes a 2022, mas que contrastam com os 10 por cento e 3.438 eleitores que conseguiram em 2019.
O Livre registou também um aumento significativo. O partido de Rui Tavares, ultrapassou o PAN, tendo registado 2 por cento, ou seja, 809 eleitores, quadruplicando os seus eleitores no concelho. 
O PAN e o CDU tiveram evoluções diferentes. O partido de Inês Sousa Real, duplicou os seus eleitores comparativamente a 2022, tendo tido 1.8 por cento, ou seja, 733 boletins. O CDU, depois de ter perdido eleitores em 2022 (449 votos), comparativamente a 2019 (719 votos), continua em declínio, tendo reunido 0.9 por cento, ou seja, 371 eleitores. 
Destaque também para o ADN, de Bruno Fialho, que conquistou 568 boletins, um valor 10 vezes superior, comparativamente a 2022, onde reuniu 57 votos. 

Aveiro voltou às raízes, CHEGA elege três deputados e IL consegue um
O distrito de Aveiro voltou às raízes, tendo a Aliança Democrática recuperado o poder, algo que não acontecia desde 2019. A AD manteve os sete deputados de 2022, tendo registado um aumento de 18.669 eleitores, registando um total de 148.861 boletins e 35.1 por cento. O Partido Socialista, que em 2022 tinha conseguido eleger oito deputados, foi o grande derrotado da noite, tendo perdido três assentos na Assembleia da República. O Partido Socialista (PS) reuniu 117.348 votos, 27.7 por cento. Já o CHEGA, manteve o seu crescimento desde que foi fundado em 2019, tendo eleito três deputados. O círculo eleitoral liderado por Jorge Manuel de Valsassina Galveias Rodrigues reuniu 73.110 boletins, ou seja, 17.3 por cento. 
A Iniciativa Liberal (IL) conseguiu pela primeira vez levar um aveirense para a Assembleia da República, com Mário Amorim Lopes a garantir o lugar, conquistando 5.1 por cento, ou seja, 21.671 votos. 


Deputados eleitos por Aveiro: 
Aliança Democrática (7) : Emídio Sousa, Silvério Regalado, Ângela Saraiva de Almeida, Salvador Malheiro, Almiro Moreira, Maria Cardoso, Paulo Cavaleiro; Partido Socialista (5): Pedro Nuno Santos, Cláudia Santos, Carlos Brandão, Hugo Oliveira, Susana Correia; CHEGA (3): Jorge Galveias Rodrigues, Maria Aguiar, Armando Grave; Iniciativa Liberal (1): Mário Amorim Lopes.

Nacional: Partido Socialista perdeu 40 deputados
O Partido Socialista (PS), depois de maioria absoluta em 2022, acabou por perder 40 lugares na Assembleia da República, tendo esses lugares ido maioritariamente para o CHEGA, que passou de 12 lugares, para 48, destacando-se assim como terceira força política. Já a vencedora da noite, a Aliança Democrática (AD), conquistou mais sete assentos na Assembleia da República, elegendo 79 deputados, com 29.5 por cento dos votos, seguindo-se o Partido Socialista, elegendo 77 deputados, com 28.7 por cento. 
A Iniciativa Liberal (IL) , o Bloco de Esquerda (BE) e o PAN, mantiveram os resultados de 2022, com oito, cinco e um, assentos na Assembleia da República, respetivamente. O LIVRE foi outro dos partidos a crescer, com Rui Tavares a deixar de estar sozinho, tendo agora a companhia de mais três deputados. O CDU, que em 2022 conquistou seis lugares na Assembleia da República, viu esse número reduzir, passando para quatro assentos.
Faltam apenas os quatro deputados das comunidades portuguesas.  

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