Oliveirense ficou sem a reforma durante mais de um mês

Tendo passado uns dias de atraso da data normal em que costuma receber em casa o seu vale de reforma, Manuel Azevedo dirigiu-se ao centro de distribuição dos CTT na zona industrial de Santiago de Riba-Ul, para perceber o porquê do seu atraso. Ao que justificaram-lhe “que havia atrasos, que tinha de esperar”, no entanto, “tive de lá voltar mais uma vez, porque o atraso já era grande, e ao qual me informaram que se até ao dia 04 de outubro não recebesse, tinha de regressar lá mais uma vez”, contou Manuel Azevedo, que explicou ainda que entre este período se dirigiu ao balcão de atendimento da Segurança Social, em Oliveira de Azeméis, onde, segundo informou, deram-lhe um papel comprovativo de como o vale tinha sido emitido.
“Eu tomo cinco comprimidos por dia para o coração e outros problemas e o dinheiro não chega, não tenho mais ajudas nenhumas, vivo sozinho e nem sempre é fácil”, lamentou o oliveirense, que confessou que nunca lhe tinha acontecido nada deste género, “vinha sempre certinho todos os meses”, que apesar da módica quantia de 437€, “dá para ir vivendo, tenho alguns terrenos, cultivo algumas frutas e legumes e tudo ajuda”, contou ao Correio de Azeméis. 

A situação após o dia 04 de outubro
Entretanto, passado o dia 04 de outubro, o Correio de Azeméis chegou mais uma vez à fala com Manuel Azevedo para perceber a evolução da situação, e segundo informou: “mandaram-me esperar mais algum tempo.” 
Tendo novamente se dirigido ao balcão dos CTT em Santiago de Riba-Ul e posteriormente ao balcão a Oliveira de Azeméis, onde lhe deram um documento preenchido com os dados do vale extraviado, Manuel Azevedo espera agora que nos próximos dias chegue a sua casa o vale referente ao mês de setembro. “No início desta semana já lá vou levantar o dinheiro do mês de outubro e volto a questionar como está a situação”, concluiu ao Correio de Azeméis.  

CTT de Oliveira de Azeméis esclarece 

Contactado pelo Correio de Azeméis, o balcão de atendimento do CTT de Oliveira de Azeméis explicou ao nosso jornal que numa situação destas de extravio do vale de reforma o lesado pode pedir uma segunda via para ser imitido um novo vale.  Para isso, a pessoa necessita de se dirigir à segurança social e pedir um documento comprovativo com a data e o número do vale que foi emitido. Findo o prazo de um mês da data em que o vale foi emitido, se não tiver recebido o vale em casa, a pessoa dirige-se com o documento da segurança social aos CTT e faz o pedido para emitir uma segunda via do vale de reforma referente àquele mês.