Oposição: população está descontente

Debates - Politicamente Correto

O programa ‘Politicamente Correto’ promoveu um debate tendo como tema ‘A um ano das eleições autárquicas’. Partidos de oposição falam em “desilusão” e “assimetrias”

Falta cerca de um ano para as próximas eleições autárquicas e os partidos têm uma visão diferente do concelho. O partido socialista está no poder desde 2017, mas os partidos da oposição alegam um descontentamento generalizado da população. Os estúdios da Azeméis TV/FM foram palco de um debate entre elementos do PS, PSD, CDS-PP, Bloco de Esquerda e Chega, que vincou algumas denúncias comuns por parte de  todos os partidos da oposição presentes. 

“Nestes 7 anos, os oliveirenses continuaram a perder qualidade de vida, não se vê melhoria ou progresso no desenvolvimento económico do concelho e tanto o presidente da câmara como o presidente da concelhia continuam a dar música aos oliveirenses, dizendo que agora é que está bom, ao mesmo tempo que  empresas e famílias estão a ir para concelhos vizinhos. Nós para o ano teremos eleições e os oliveirenses têm que pensar muito bem se querem continuar com uma pessoa que não é séria, que continua a enganar os oliveirenses ou se querem escolher outra pessoa e arriscar para ver se Oliveira de Azeméis começa realmente a crescer porque nós temos isto parado”. 
Alcino Martins, Bloco de Esquerda

“Neste momento, o poder municipal está nas mãos do partido socialista e é função dos partidos da oposição apresentarem alternativas e modelos diferentes daquele que tem sido o do partido socialista nos últimos anos em Oliveira de Azeméis. Por exemplo, falo disto muitas vezes, existe uma frente de obra demasiado grande dentro da cidade de Oliveira de Azeméis e as nossas freguesias precisam de ter uma resposta mais integrada, a fim de todas as freguesias se sentirem no esforço municipal. Uma coisa que eu acho preocupante é que não há uma obra em que o prazo de execução esteja a ser cumprido e isso traz outros contratempos, ao durar mais tempo tem alteração de custos. Temos que olhar mais pelas nossas freguesias e puxá-las para o seio do nosso concelho para que não existam assimetrias”.
Constantino Tavares, presidente da concelhia do CDS-PP

“Em 2021 éramos poucos, candidatámo-nos a quatro freguesias, sendo que a concelhia só tinha meio ano de existência. Decidiram candidatar-se às quatro com as quais estavam mais familiarizados. Agora somos mais e queremos o dobro. Temos andado na rua, a fazer um trabalho árduo e exaustivo e todos empenhados. Temos as listas praticamente definidas, só com alguns reajustes. Vamos aproveitar a juventude porque achamos importante termos jovens, novas ideias, pessoas sem vícios, que veem o concelho e as freguesias de outra forma. Temos recebido diversas denúncias, a população está descontente com o executivo, com diversos presidentes de junta, sentem-se esquecidos e abandonados”.  
Fábio Damas, Chega

“Estamos a um ano [das eleições] e será um ano de muito trabalho, de muita procura de ideias, de procurar descobrir os anseios dos oliveirenses. Continuamos a ver, cada vez mais, as pessoas a afastarem-se um bocadinho  das nossas causas, das nossas dinâmicas, procurando outros concelhos e outras cidades e isso é o princípio do fim.  Quando nós não conseguimos atrair os nossos, como é que podemos crescer? A verdade é que de há uns anos para cá temos sentido este descontentamento generalizado, fruto de uma política pouco honesta e pouco sensível aos problemas das pessoas. Nós sentimo-nos desiludidos, mesmo não sendo do partido socialista, qualquer oliveirense que goste de Oliveira de Azeméis também queria que as coisas corressem bem ao partido socialista e que este executivo pudesse ajudar a colocar Oliveira de Azeméis no mapa, mas isso não aconteceu”. 
Pedro Marques, presidente da concelhia do PSD

“Hoje nós discutimos com exigência e com obras, uns podem gostar de umas, outros gostarem mais de outras. Nós perdemos entre censos, mas temos os censos intermédios que mostram que a partir de 2018, e não estou a ligar isso à entrada do partido socialista, a curva de perda da habitantes em Oliveira de Azeméis inverteu-se. Se nós vemos o Mercadona, gostemos dele ou não, se vimos o Mcdonalds a querer vir para Oliveira de Azeméis, não é que queiramos Macdonalds ou não, percebemos que estruturas dessas que procuram territórios atrativos passaram a olhar para Oliveira de Azeméis. E isso o que quer dizer? Os privados não aparecem porque antes não gostavam do poder autárquico e agora gostam. Veem e reconhecem-nos porque percebem como o município está a mudar. Para nós é importante que muito do investimento que fomos lançando se possa ir concluindo e que outros investimentos possam ir surgindo”.
Bruno Aragão, presidente da concelhia do PS
 

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