Óscar Amorim com novo romance

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“As cartas de Sofia” é o nono romance do escritor oliveirense, Óscar Amorim

Escritor volta ao romance depois da poesia

O escritor oliveirense, Óscar Amorim, apresentou, no passado dia 16 de novembro, na biblioteca municipal, o seu mais recente romance “As cartas de Sofia”. O nono romance do escritor retrata a história de Sofia, que durante vários anos esteve presa, tendo escrito várias cartas ao longo desse tempo. “Será que Sofia se sentiu mais livre quando voltou ao mundo que a esperava, ou teria já saudades da liberdade que a prisão lhe oferecera?”, pode-se ler na sinopse do livro. Neste sentido, Óscar Amorim, veio aos nossos estúdios revelar um pouco dos segredos desta história.

“Gosto sempre de escolher temas reais”. “Esta obra é uma obra muito especial. Comecei muito bem, porque é um tema que eu já andava há bastante tempo para o querer levar até o público. Eu gosto sempre de escolher temas que sejam reais. Embora tudo o que eu escrevo é ficção, é romance, mas eu gosto muito de obter aqueles 50/50. O romance é a mistura de 50% de realidade com 50% de ficção. Quero que o meu leitor se sinta a entreter e, ao mesmo tempo, preso na narrativa. E isso é uma das razões que realmente me faz perder um pouco mais de tempo”

Um tema que “eu queria já há bastante tempo fazer”. “Está muito mais perto da realidade do que da ficção. Claro que tive que trocar nomes, locais, tive que trocar isso tudo, mas digamos que uma grande parte do livro é real. Isso fez sofrer-me um pouco. A temática era a que eu queria já há bastante tempo fazer e nunca se proporcionou, que era a prisão. Comecei por criar duas personagens novas, mas muito rapidamente as enquadrei no leque vasto de amizades das personagens, porque para mim as personagens são seres vivos”

A liberdade. “Nós estamos nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, falamos muito de liberdade, faz-se muitas tertúlias, muitos eventos, mas há uma coisa que eu julgo que as pessoas não estão a saber usar, que é a liberdade. Fala-se muito disso, mas o falar até o saber usar é uma distância muito grande. Senti que realmente essas duas personagens estavam enquadradas naquilo que eu defendo, que é a liberdade”

A libertação das personagens. “Isto é um livro que sem elas [pessoas] não valerá a pena. Digamos, por dois motivos. Se não forem as pessoas, eu fiz isto tudo em vão. Isso é a pior coisa que pode acontecer a quem escreve. E, ao mesmo tempo, quero responsabilizar as pessoas. (…) Está nas vossas mãos serem capazes de libertar duas pessoas [personagens Sofia e Lara] que tanto já sofreram, que vão merecer ser livres. Mas são vocês que as têm que as libertar”

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