Padre José Malenga afirma ser vítima de uma mentira

“No início da segunda quinzena de outubro deixarei as paróquias de Fajões e Nogueira do Cravo”, começou por relembrar o padre José Malenga. “Saio com atitude de gratidão a Deus, porque me conservou a vida”, prosseguiu. Foi então que subiu o tom da declaração. Dirigindo-se aos fiéis presentes na igreja fajonense, o pároco afirmou que “vocês sabem que o bispo não tem culpa”, afirmando que o bispo [que anunciou a sua saída] “ baseou a sua decisão na carta que veio de Angola. Na conversa com o homem de Angola, percebi que a carta era criminosa porque não foi feita de acordo com os estatutos da nossa congregação”. O padre José Malenga continuou a usar o termo ‘homem de Angola’, sem nunca mencionar o seu nome. “Não fui consultado e deveria ter sido. Se cometi um erro gravíssimo, tinha que ser escutado. Depois disseram que teria que voltar a Angola porque estou doente. Estou maluco?” questionou o padre em voz alta. O pároco prosseguiu afirmando que “o que está a acontecer aqui é mentira e a carta em que se baseou é criminosa. É crime, vai contra a lei e os estatutos”
José Malenga conclui afirmando que “saio daqui com orgulho” e deixando claro que “não quero ouvir o homem de Angola. As pessoas não querem a inclusão  de que o Papa falou quando esteve em Portugal. Prefiro morrer a escutar mentira”.