Peditório para as Festas de La Salette arranca este mês
Concelho
Um ano depois de ter sido tomada a decisão de reduzir as grandiosas Festas da La Salette às famosas procissões das Velas e do Triunfo, a comissão de festas deu o tiro de partida para a edição deste ano. A realizar entre 01 e 09 de agosto, a agora denominada Associação Festas em Honra de Nossa Senhora da La Salette (AFLS), que mantém praticamente os mesmos elementos do ano passado, garante, pela voz de Manuel Peixoto, que a intenção passa por celebrar as festividades de forma tradicional.
“Vamos tentar fazer as Festas de La Salette, mas estamos sempre dependentes de a pandemia deixar ou não. Em princípio, arrancamos com o peditório este mês porque queremos que as festas sejam realizadas. Já no ano passado não foram e vamos lutar para que elas aconteçam”, explicou o presidente da AFLS.
“Temos o objetivo de fazer as festas completas, tal como é hábito, mas estamos sempre dependentes do que possa acontecer com a pandemia”, acrescentou, realçando que não irão “passar por cima” de eventuais novas diretivas indicadas pela Direção-Geral da Saúde ou pelo governo.
“Se pudermos fazer, a procissão decorrerá normalmente, como é habitual. Se não pudermos, organizaremos nas mesmas condições do ano passado”, disse, assegurando, ainda, que “o programa de festas definido irá ser organizado até ordens em contrário”.
“Temos a Cuca Roseta e temos mais duas bandas que nos foram oferecidas, mas ainda estamos a tentar confirmar as datas possíveis”, adiantou Manuel Peixoto, explicando que “essa dúvida nas datas” está relacionada com a possível entrada dos ranchos folclóricos no cartaz.
O responsável adiantou que, “este ano o Parque da La Salette estará totalmente iluminado, ao contrário do que aconteceu no ano passado” e explicou, ainda, que a AFLS “passa a ser um órgão legal e independente” que, ao contrário da habitual comissão de festas, “pode fazer contratos com artistas sem esperar a aprovação da Câmara Municipal”.
Também membro da AFLS, o presidente da autarquia, Joaquim Jorge, assegura que o montante de 50 mil euros destinados às festividades de 2019 estarão disponíveis para “qualquer défice que exista”.
Paulo Rocha
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