15 Feb 2023
Constantino Tavares*
Como foi possível perder o capital político de uma maioria absolutíssima em tão pouco tempo.
O primeiro ministro já tinha experiência anterior de governação.
Pensaram os portugueses que as novas políticas iriam dar uma melhor liderança. E uma capacidade de dar melhores condições de vida aos portugueses.
Infelizmente não foi isso que se verificou.
Acumulação de erros na escolha para ministros e secretários de estado.
Como é possível nomear alguém que tenha as suas contas arrestadas? Pode não ser por sua culpa, mas estavam, e mesmo assim se sinta em condições políticas para assumir um cargo de liderança política pública.
Um ministro das Infraestruturas e Habitação que comunica ao país uma solução para o Aeroporto de Lisboa com o primeiro-ministro ausente do país, que se disse sem conhecimento dessa solução. Como leigo na matéria pareceu-me solução desasjustada. Mas ninguém assumiu consequências na altura, pediu a demissão, ou foi demitido pelo primeiro-ministro. Fica-se com a noção que existem outras razões...
Ministros que não sabem o porquê de indeminizações e outras decisões tomadas pelo anterior ministro da defesa João Cravinho sobre derrapagem nas contas. Alguns milhões depois...
Por último uma pretensão minha. Gostava que alguém nos conseguisse explicar o porquê da TAP empresa pública, 3.200 milhões depois. Dinheiro de todos nós. Reprivatizar novamente a TAP, companhia de bandeira e manter o HUB Lisboa.
Estará alguma coisa garantido?
* Presidente da comissão política concelhio do CDS