Em
Correio de Azeméis

12 Sep 2023

Pensar o futuro

CDS

Constantino Tavares*

O nosso concelho vive uma nova realidade infelizmente transversal ao país. Mas vou-me  ocupar do nosso concelho. Todos sabemos um dos concelhos mais exportadores do país. Não tendo nenhum estudo com base em dados, mas todos nos apercebemos que os salários médios baixaram significativamente, tudo se aproximou mais para o lado do salário mínimo, mesmo os quadros intermédios das empresas perderam poder de compra. Tínhamos até há poucos anos atrás uma classe média forte, isso implicava que todos benefeciávamos nessa conjuntura, haveria muito menos pessoas a ganharem o salário mínimo. Contudo, isto notou-se nos negócios e comércio, em suma todas as condições de atratividade do nosso concelho. E condições de vida para a sua população. Com certeza que existem muitas explicações. O nosso tecido empresarial diz não ter condições para pagar melhores salários, mas se somos exportadores concorremos nos preços e qualidade, teriamos também uma obrigação, de podermos pagar melhores salários, para podermos propocionar melhores condições de vida para todos. Isto é pela parte empresarial. Agora vêm todos os outros poderes. O presidente de câmara de maioria socialista no concelho, o nosso deputado socialista Bruno Aragão: é nestas alturas que se veêm os políticos que põem os interesses da população  acima dos seus pessoais. É nesta altura que devem levantar a nossa voz de indignação contra os poderes no governo. A passividade com que nos resignamos sem lutar e também mostrarmos para fora que não estamos conformados se não conseguirmos inverter este caminho. O pleno emprego do nosso concelho é uma ajuda, mas não pode tranquilizar, temos que ser mais ambiciosos, todos juntos, empresários, presidente da câmara e o nosso deputado, repito, porque para eles será mais fácil serem ouvidos, são da mesma família política. Não são da ‘oposição’. Mas todos devemos contribuir à escala das nossas responsabilidades, mesmo que seja uma só voz isolada, possa haver alguémque nos leve a sério. Posto isto, não é um ideário político. Nestas alturas todos devemos puxar para o mesmo lado, esquecendo as diferenças. O propósito é maior que nós. Empresários, políticos e população, todos sem exceção beneficiaremos.
Se cada um de nós optar pela postura correta, olhando os outros e não o eu.
* presidente da  CPC do CDS-PP

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