23 Nov 2023
Constantino Tavares*
Os acontecimentos foram rápidos, tudo isto se estava a adivinhar, só foi surpresa para quem acha que maioria absoluta é poder absoluto. Os sinais eram evidentes cada semana, cada mês. Sem intervenções da oposição, assistiu-se à degradação com falta das condições políticas dos intervenientes, primeiro-ministro “versus” Presidente da República, um “agredia” o outro como não fossem os nossos mais alto representantes.
Depois como é que o cidadão vê a política, num ambiente geral de crispação em que os extremos podem acentuar-se, dizem-nos que aquele extremo é a única solução. Dizer será o mais fácil, o fazer provar, será possível acreditarmos que as palavras são para serem levadas a sério. Quais seriam as soluções políticas de poderem ser implementadas? Nem todos os acontecimentos serão casos de justiça, mas são claros indicadores que algo vai mal, falta respeito, ética, não é lei mas devia ser bom senso. Temos um direito inalianável de votar, não serão muitas as alturas em que cada um de nós somos iguais, valemos um voto, não conta a condição económica ou académicos ou outras, por isso valorizemo-nos, façamos as nossas escolhas tendo por objetivo, quanto mais ponderada for a escolha todos tiramos proveito dela a nossa escolha individual também deverá ter em conta um partido, o líder e a qualidade dos seus quandrado e as linhas orientadoras o seu programa para o país. Um papagaio pode falar muito bem mas nunca vai deixar de ser papagaio. As palavras devem mexer connosco, mas temos o dever de ver para onde nos levam. Queremos mais, por isso votar é um dever de cada um, dependente das escolhas que façamos o voto é importante individualmente para que no futuro sintamos que votei, escolhi, decidi, sinto-me parte, não coloquei o meu destino na mão de outros. Depois cá estaremos novamente para julgar. Por favor votem façam as vossas opções.
* Presidente da Comissão Política Concelhia do cds-pp