Pensar o futuro

CDS

Constantino Tavares*

Nunca vi tanta confusão na agitação no espaço público, da divergência, pensarmos diferente uns dos outros, principalmente quando se acham donos do pensamento geral, parece que os que discordam, ou têm outras soluções para problemas comuns são seus inimigos, ou têm com eles problemas pessoais.

Pela minha experiência profissional e de vida aprendi uma coisa: quem lidera tem uma obrigação, tentar e fazer tudo o que está ao seu alcance para manter as equipas unidas e todos a puxarem para o mesmo lado. Só assim terá pelo menos a sua consciência tranquila que fez o seu papel. Esta abertura serve para o que vem a seguir: hoje parece que na vida política o papel da oposição principalmente com maiorias absolutas, desvalorizado, menosprezado, ouve-se muitas vezes “vocês não sabem o que dizem”, fica-se com a sensação que foi uma perda de tempo ouvir. Com estas circunstâncias fecham-se sobre si mesmo, dizendo e fazendo o que querem. “Eu tenho razão”, será sempre o que pensam. Alguns exemplos práticos. Antes da demissão do sr. Primeiro Ministro, o famoso IUC era uma condição orçamental, mais uma vez contra tudo e todos, uns dias depois a mesma maioria parlamentar, aboliu o dito imposto. Podemos tirar a conclusão: enquanto havia líder a decisão foi uma, depois tudo mudou, mas não foi pelas razões certas: indignação da população e ser injusto. Mas pela alteração de um novo ciclo político: vamos a votos. Até ao primeiro ministro não se demitir, onde estavam tantos socialistas com ideias tão diferentes para o seu partido, e para o país? Hoje, faz-se a contagem. Quantos ministros, e deputados, de um lado ou do outro, a escolher lideranças é um processo que será natural. O que não parece tão natural é ver dois ministros em representação do Estado, falando para comunicação social, em defender a sua candidatura, e outro o apoio que dá outro candidato noutro local seria normal.
Algum podia ter-se lembrado de dizer sou ministro neste momento. Para o interesse de todos, fica ideia: passam os lideres, e o que fica é a população. Todos nós intervenientes políticos temos que ter a noção de que somos meros instrumentos passageiros, o que fica será quem nós representamos. Se todos pensarmos assim fica mais fácil, não estar agarrados ao cargo. Devemos sempre estar ao serviço... e não servirmos-nos dele.
* Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP

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