10 Jan 2024
Constantino Tavares *
Depois das quadras festivas, vem naturalmente o momento que o país vive. Fazendo uma retrospetiva, num quarto de século o partido socialista esteve no poder 18 anos muitos deles com maioria absoluta. Uma de José Socrates, onde o atual primeiro-ministro António Costa era o seu número dois. Com certeza nem tudo serão crimes comprovados na justiça, mas alguns sinais de alerta deveriam ter sido considerados. António Costa como número dois do partido e do governo deveria ter notado os sinais de alerta. Dos últimos 25 anos que passaram falemos dos quase nove anos deste governo socialista. Primeiro perdeu as eleições, mas criou uma solução nova. Juntou o segundo partido mais votado, o terceiro e o quarto chamando-se de “gerigonça”, onde um dos seus principais mentores, foi o atual presidente do PS, Dr. Pedro Nuno Santos. A maioria dos portugueses não sentiu uma melhoria das condições de vida, melhores salários, melhoria do seu poder compra, carga fiscal, a bater recordes em percentagem e em receita em números reais. Para não falarmos de outras condições de vida, serviços públicos, saúde. Todos vemos e sentimos. Despejamos milhões do orçamento sobre a dita saúde, no entanto, existe o dobro das pessoas sem médico de família, 1 milhão e setecentos mil, quando prometeram acabar com a falta de médico de família. O caos nos serviços das urgências, tempos de espera, e a possibilidade de não sabermos onde estará o serviço de urgência. A edução ninguém se entende. Professores com pouca autoridade, alunos que passam de ano administrativamente. Um setor a precisar mais e melhor educação.
Sobre a justiça já não vale a pena dizer mais sobre o estado da injustiça. Por último, ouvi um candidato a primeiro-ministro dizer com muito orgulho que era neto de sapateiro.
A agricultura, numa terra como a nossa, não teve peso político e as políticas necessárias. Quem foi a ministra da Agricultura nos últimos anos? Para mim e para a maioria dos português foi um mistério.
Concluindo, faltou competências a quem nos liderou, do primeiro, aos outros ministros.
Alternancia Democrática (A.D) é direito e dever mudar, vamos acreditar na direita moderada, sem “populismos”. Mais uma vez A.D.
* Presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP