Pensar o futuro

CDS

> Constantino Tavares

Os últimos acontecimentos na Região Autónoma da Madeira deve-nos fazer pensar.
Em primeiro lugar ninguém estará acima da lei. A deslocação de quase 300 homens da PJ, inspetores, peritos, informáticos, outras funções, mais procuradores ministério público, mais juízes para as deligências necessárias, dois aviões para os transportar para lá. Mais dois autocarros, mais um número de carros considerável. Tudo isto pareceu um cenário de guerra, de invasão ou salvamento da ilha. Claro que, uma operação com está envergadura e dimensão não passou despercebida a  ninguém. Este foi o cenário passado. Agora vem o depois. Três detidos, um presidente da câmara, Funchal, dois empresários ligados à construção, mais possivelmente uns quantos arguidos, entre eles o chefe Governo Regional Miguel Albuquerque. Claro que queeremos justiça, mas muito menos mediática, menos espetaculosa, mais produtiva, não vale a pena acusar todos e a todos adequar os meios às provas.
De que valerá a pena acusar alguém de 50 crimes, com os meios desproporcionados e custos para todos nós por e depois vermos o resultado final em tribunal, muitas vezes ilibados ou condenados por um delito menor. Isto também serve para o caso do ex-primeiro ministro José Sócrates acusado de quantoas dezenas de crimes? Juízos que quase lhe retiram acusação, outros que voltam a repor acusação. Parece não estarem ao serviço da justiça para todos, mas para resolver problemas pessoais e “egos”. Depois ficamos todos nós, que não percebemos o porquê de tanta confusão. Quando acusamos alguém devemos ter a certeza do que estamos a dizer e a fazer, porque tudo tem consequências, para os próprios, e para a sua envolvente.
Outra ideia que se pode tirar, nesta altura do campeonato com eleições. Depois de tanto escutar, ponderar, não podia ser antes ou depois das eleições? Para não dar azo a mal entendidos. Poderá servir a quem?
Voltemos ao princípio, claramento da justiça. O objetivo será sempre provar a culpabilidade através de provas irrefutáveis e depois na fase de julgamento, culpados ou ilibados. Porque também os haverá.


Constantino Tavares, Presidente da CPC do CDS-PP de Oliveira de Azeméis

Partilhar nas redes sociais

Comente Aqui!









Últimas Notícias
Empate a fechar o mês
30/03/2025
Resultados desportivos de domingo, 30 de março
30/03/2025
Schmidt Light Metal foi declarada insolvente
30/03/2025
XXV Prova de Atletismo de Cesar com mais de 500 participantes
30/03/2025
Resultados desportivos de sábado, 29 de março
30/03/2025
Concerto de Apresentação de Nova Época da Banda de Música de Loureiro
29/03/2025
Oliveirense, Tondela e Sub-19 homenagearam Yvann Martins
29/03/2025
Ana de Jesus está a considerar candidatura à Junta de Freguesia de Cucujães
29/03/2025