3 Jun 2024
Continuo a achar que o nosso executivo municipal tem todo o direito de fazer as suas opções políticas de investimentos no concelho.
Mas, a um ano e três meses das eleições autárquicas é tempo de começarmos a pensar que cidade e concelho vamos ter no futuro, e como vamos circular dentro dela. Quando se fala em descentralização, tenho a ideia do poder central para as câmaras municipais, mas principalmente das câmaras para as freguesias, dotá-las de meios financeios, capazes de corresponder aos anseios dos seus fregueses. Sem meios financeiros, cai por terra o dito político de proximidade com a agravante de na maioria das vezes assim o exigem os fregueses.
Mas também acredito no papel dos presidentes de juntas, interventivos, reivindicativos, não só por eles, mas principalmente para as suas populações, foi esse compromisso que assumiram. Ser incómodas por vezes é dever e obrigação. Como também acho estranho os presidentes junta eleitos como independentes votarem sempre como apoiantes do nosso executivo. Descentralizar seria também que alguns dos investimentos feitos na cidade pudessem ter ido para as freguesias. Em relação aos investimentos realizados, vou só nomear alguns: TeMA, Centro de Artes, Academia de Música, Mercado Municipal e Estação Intermodal, Fórum Municipal, Praça Maior, Parque Urbano. Já perguntei uma vez, o que está pensado, planeado para a fluidez de trânsito, já era um problema anterior, ainda será maior. Outro grande problema, estacionamento. Posso aceitar que sou distraído e que esta última parte já terá soluções a concretizar. O principal objetivo de uma câmara será sempre manter a sua coesão territorial, mas para isso teremos que ser todos envolvidos, populações, e quem nos representa, juntos criarmos uma comunidade melhor, todos se sintam parte da soução.
Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP