Constantino Tavares*
Cada vez mais precisamos de envolvência, e participação na vida política da nossa comunidade no concelho, e nas freguesias, a um ano e três meses das eleições autárquicas. Pedir-se-á uma maior particapação, em candidaturas nos partidos ou em movimentos de cidadãos, se possível verdadeiramente independentes. Quanto maior for o número de candidaturas, e a qualidade das mesmas, enriquecerá o leque de opções. Disponibilidade para integrar as listas e criar visões diferentes sobre o que queremos para as nossas terras. Não podemos só criticar, cabe-nos o papel também de demostrarmos e contribuirmos para a discussão e garantir uma maior diversidade de representação de partidos, ou, de movimentos de cidadãos. Todos ganhamos as próprias comunidades, não haver o perigo de pensamento único. Quando se pensa e se decide por maiorias absolutíssimas, fica, naturalmente, a ideia que se está a pregar num deserto. Claro, em democracia devemos respeitar a vontade dos eleitores. Diversidade de representatividade dos partidos e opções que possam melhorar a vida pública. Mais uma vez, todos teremos a obrigação, partidos, e os cidadãos de construirmos para atrairmos para a política local um maior envolvimento das populações. Pela parte do CDS-PP estaremos sempre abertos a ouvir a nossa comunidade, sempre com o espírito aberto, sem dogmas. O principal será os anseios, e a realização dos problemas básicos. Muitas vezes complicamos as decisões porque só nos ouvimos a "nós". Mais uma vez o nosso partido está aberto, ouvir, ouvir. E se entendermos, criarmos compromissos para as nossas freguesias. O nosso maior lucro será a população e ver a realização de políticas de proximidade não precisamos todos de pensar igual, será sempre o pior que pode acontecer. Sempre que abdicamos dos nossos direitos e deveres outros decidem por nós.
* Presidente da concelhia do CDS-PP