16 Sep 2024
> Constantino Tavares
A um ano das próximas eleições autárquicas. Mesmo não sabendo se vamos ter orçamento do estado aprovado, ou governo para continuar nas funções para as quais foi eleito. Vou trazer algumas inquetações para as quais gostavamos de ver respostas. Pertencemos à Área Metropolitana do Porto. Somos o concelho mais a sul da mesma. Pensamos que o primeiro critério na adoção que tomaram, foi considerarmos que somos parte integrante da mesma, respeitando-nos. Gostaríamos de saber que investimentos estão em execução e quais serão os que estão projetados para o fututo. Disseram-nos que iríamos ficar mais perto do Porto e o Porto mais perto de nós. O fututo assim exige. A nível de transportes e mobilidade, a ferrovia é importantissima. Que comboio vamos ter de Oliveira de Azeméis para o Porto? Será injustificável não termos uma ligação direta, mais rápido e com maior conforto... Como membro integrante da AMP, podíamos e devíamos ir mais longe, como o metro da superfície chegar a Oliveira de Azeméis. Porque na parte mais a norte já chega à Póvoa do Varzim. Mais uma inquietação: encontra-se em fase de execução o troço da Linha do Vale de Vouga, de Oliveira de Azeméis até Sernada. Será que vamos ter uns milhões gastos sem servir a nenhum objetivo? Como se diz muitas vezes fica bonito mas não serve para nada. Todas estas decisões carecem de explicações, talvez nunca vamos entender a lógica e o sentido das mesmas. Devemos e queremos ser respeitados. Quando interessa dizem que somos um dos concelhos para exportadores do país. O terceiro maior em população do distrito de Aveiro. Mas, a inquietação maior é estarmos claramente a perder influência no distrito e no país. Nas últimas eleições legislativas não elegemos nenhum deputado por Oliveira de Azeméis. As forças políticas do concelho disseram que não era importante lá termos alguém do nosso concelho. Todos sabemos que quando se decide, cada um luta pela sua terra... Se não há voz somos esquecidos. Claramente precisamos de ter oliveirenses nos centros de decisão nos órgãos dos partidos a nível distrital. Também a nível nacional. Precisamos urgentemente dessas vozes. O nosso poder local deverá ser essa voz incómoda e inconformada. A nossa câmara municipal e juntas de freguesia. Mais do que nunca também é o seu dever não se representarem só a eles mas também a todos nós.
Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP