Pensar o futuro

CDS

> Constantino Tavares

Algumas pontas soltas sobre a nossa atividade municipal.Lemos na comunicação social local e nacional que se vão alcatroar 150 vias no concelho. A maioria delas já prometidas em 2023, mas naturalmente só vão ser concluídas em 2025, ano de eleições. Não se pode estar a dizer, no passado erradamente tática eleitoralista, visando ganhar eleições, e hoje fazer precisamente o mesmo, só mudaram os protagonistas. Por isto os eleitores ficam baralhados “não olhes para o que faço mas sim para o que digo”.
Ouvimos também que a Câmara Municipal vai pedir uma auditoriam externa para saber quais são conclusões a tirar na obra ‘Mercado Municipal’. Atrasos, erros, aterações, derrapagem no tempo e nos custos. Disseram-nos que, só esta última alteração, mais 500 mil euros. Quem paga são os municípes. Não seria lógico que o dono da obra, Câmara Municipal, não tivesse tirado as suas próprias conclusões? Até parece que estão à procura de se desculparem com os próprios erros. Como munícipes gostávamos de entender o porquê da retirada das paragens dos transportes públicos existentes, com melhor estrutura, garantindo um maior conforto, um número maior de pessoas sentadas e protegida da chuva e do vento. As novas, com custos inerentes, sem nenhuma mais valia para os utentes. Um outro assunto, um pouco preocupante, com a construção dos dois blocos para alojamento e comércio. Alguém pensou para onde vão os lugares de estacionamento, no centro da nossa cidade, na Rua António Marques? Quero acreditar que ouve planeamento e que encontraram soluções para um problema municipal já tão evidente. Por último, estamos a ver o Parque da Cidade a andar a ritmo muito lento. Não sei quais são os prazos de execução, mas parece evidente que não estão a ser cumpridos. Reconheço que não é tudo culpa do executivo camarário, mas a quem vamos pedir algumas respostas como municipes? O papel natural das oposições será alertar para o que não estará a correr bem, procurando contribuir para as melhores soluções. Se todos pensarmos assim, o ambiente democrático sairá beneficiado. Todos teremos a ganhar enquanto munícipes. Nenhuma das partes deve-se achar dona da razão. Sentido de humildade, liberdade.

Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP

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