Pensar o futuro

Sente-se um estranho manto de silêncio, em Oliveira de Azeméis, não sei explicar porquê. Mas sentimos que algo anda no ar. Vemos o Partido Socialista, sem definições, dúvidas... sobre o seu futuro. Com maiorias absolutas, é um pouco difícil explicar, ou, entender. Com certeza será um problema do Partido Socialista. Mas seria benéfico para todos os partidos saberes com o que contam. Porque também será uma forma de mostrar respeito pelos eleitores. Repito se queremos mudanças no concelho todos terão que fazer um esforço na procura de uma maior convergência. Valorizando o papel de cada um. Por isso quem lidera deve ter a preocupação não só procurar os seus ganhos individuais, mas sim o coletivo. Os resultados anteriores demonstraram que só com uma ampla convergência será possível a mudança. Capacidade de atrairmos, mobilizarmos candidatos da sociedade sem ligações aos partidos. Nas eleições autárquicas o principal será a qualidade dos candidatos, e as suas listas, e a capacidade de defender ideias e projetos para comunidade como representante de um partido político, temos responsalidades acrescidas. Sermos os primeiros a dar o exemplo. Procurar para fora da ligação partidária, o único critério deveria ser competência e a sua vontade de estar ao serviço das populações. Ouve-se muito falar quando se escolhe as pessoas para estas funções, confiança política mas de que adianta ter confiança política, se não existir competências, e capacidade de ajudarem as lideranças a tomar decisões. Não estar de acordo com o líder e apresentar ideias e soluções diferentes, não devia ser encarado, como estar a atrapalhar, ou a dificultar. Mas sim o seu contrário. Líderes fortes escolhem os melhores para o ajudarem. E não os que só sabem dizer sim...
              
Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP