Pensar o futuro (CDS)

O resultado das eleições regionais da Madeira deve-nos trazer algumas reflexões. Ganhou com maioria absoluta o PSD e CDS. Quem provocou a crise política, o Partido Socialista, juntamente com o Chega, foram seguramente castigados eleitoralmente, porque não tiveram em consideração a real vontade dos madeirenses, que queriam um governo estável e duradouro. Quem toma decisões desta ordem teve nas urnas o resultado merecido. Reconheço que não se devem comparar cenários, eleições regionais da Madeira e as próximas legislativas do dia 18 de maio, mas existem alguns pontos em comum, vontade de uma maioria de portugueses não queriam eleições. Mais uma vez foram os mesmos, PS, Pedro Nuno Santos, o Chega e toda a esquerda: será que pensaram no prejuízo causado ao país? Nos cenários pós-eleitorais? Que maioria estável queremos a governar o país? A Aliança Democrática, mesmo não tendo essa maioria, estava a passar mensagem aos portugueses de fez mais em 11 meses de Governo do que o PS em oito anos com maioria. Já poucos se lembrarão que o líder Pedro Nuno Santos foi despedido pelo Primeiro-ministro anterior, António Costa, por incompetência, para não falar da indemnização, aprovada via WhatsApp, no valor de 500 mil euros, possivelmente já ninguém se lembrará.
Sei que este assunto não será politicamente correto. Nas últimas eleições legislativas pensei que Oliveira de Azeméis deveria estar representando no Parlamento, para que a nossa voz fosse ouvida e respeitada. Localmente, os outros partidos não acharam ser uma questão importante. Disseram que os deputados representam todo o distrito, e não concelho ‘A’ ou ‘B’. Por princípio aceito, mas depois vêm as questões pragmáticas: o deputado do concelho ‘A’ concorre diretamente com o nosso, para onde vai a preocupação? Por tudo isso acho que os partidos ainda estão a tempo de pôr Oliveira de Azeméis no mapa distrital. Depois convençam a população de que é a mesma coisa.

Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP