> Constantino Tavares
A campanha eleitoral está aí, os debates na televisão na televisão a decorrer. Trinta debates, mais trinta análises sobre as prestações de cada representante partidário. Penso que da forma como os cidadãos estão a olhar para a política e para os políticos, esta forma exagerada, excesso de debates, falando de muitos temas, mas nenhum discutido ao pormenor, ou no essencial, os efeitos que provocarão na vida de todos nós. Como falei anteriormente, os tempos da comunicação parecem mais servir os órgãos de comunicação social. Vendem o seu produto: 25 ou 26 minutos de debates. Depois, vemos mais tempo para os comentadores, na maioria das vezes, desconstruindo as próprias comunicações de cada partido, baralhando ainda mais a opinião de quem vê e ouve, tornando ainda mais difícil as tomadas de decisão para quem vota. Repito, neste tempo das comunicações vemos telejornais em que notícias parecem servir mais a desinformação e não a procura da verdade, baseada em factos passíveis de ser considerados crime, ou ir a julgamento.
Hoje vemos e ouvimos parte das notícias foram baseadas em denúncias anónimas, com certeza deve-se ter em atenção a veracidade da notícia e não o interesse da mesma... Porque amanhã baseado no mesmo critério todos podemos ser notícia. Existem gurus e paladinos da transparência e da informação. Por exemplo, Sandra Felgueiras, agora na TVI apresenta-se como uma jornalista, com os casos das gémeas e o seu tratamento, casos de corrupção de políticos. Mas ninguém já se lembrará de há uns anos, a da família Felgueiras, mãe da mesma fugiu para o Brasil, escapando às acusações em Portugal Depois sendo eleita presidenta à revelia da nossa justiça. Em muitas situações tudo isto nos baralha.
Quem comunica, informa. O seu maior objetivo deverá ser a procura de verdade independente de quem servirá, para que as opções dos eleitores não sejam baseadas em falsas notícias ou meias verdades. Garantam-nos escolhas justas.
Constantino Tavares, Presidente da concelhia do CDS-PP