14 Mar 2022
Manuel Almeida *
Mais uma semana, mais um assalto ao bolso dos Portugueses!
Portugal posiciona-se no pelotão da frente dos países com os combustíveis e energia mais caros do mundo.
Agora, como já não podem culpabilizar a pandemia, o governo torna culpa aos efeitos da guerra na Ucrânia e à volatilidade dos mercados mundiais. No entanto, o governo esquece-se que a maioria dos portugueses sabe fazer contas e analisar faturas, e que todos nós constatamos o óbvio: com todos estes aumentos, os bolsos do Estado engordam, ao contrário dos contribuintes que se encontram estrangulados com o elevado aumento dos bens essenciais, que infelizmente não ficará por aqui.
O Estado, com todos estes sucessivos aumentos de combustíveis, prevê encaixar diariamente mais de 11 milhões de euros em receita proveniente dos respectivos impostos, que como todos sabemos, rondam os 60% do valor pago. Por exemplo: um contribuinte ao pagar 100 euros numa fatura de combustível o Estado arrecada 60 euros desse valor. Um autêntico roubo!
Com todos estes aumentos, é inevitável a escalada dos custos de produção e transporte que será imputada sempre ao consumidor final. Para mitigar estes aumentos, o governo aumenta o valor do auto voucher para os 20 euros mensais e vai também passar a reduzir semanalmente o Imposto sobre o ISP em linha com o aumento da receita fiscal que vier a ser apurado em sede de IVA… Todas estas medidas terão impacto zero ou muito reduzido nas nossas empresas e nas famílias! Todas estas medidas não passam de autênticas esmolas dadas aos portugueses!
Com os órgãos de comunicação focados na guerra, temos o Novo Banco que apesar de apresentar lucro de 190 milhões de euros prepara-se para pedir ao Fundo de Resolução mais 209 milhões de euros…
Portugal podia ser um País rico e próspero, mas preferimos continuar escravos do socialismo e do comunismo que tanto nos tem roubado!
Por cá, fomos surpreendidos pela não realização do Mercado à moda antiga, enquanto assistimos a jogos de futebol ou outras modalidades com espetadores nas bancadas, ou a concertos em recinto fechado com público e enquanto vemos alguns concelhos vizinhos a programarem grandes eventos, como é o caso do Imaginarius, em Stª Maria da Feira.
Isto só mostra uma vez mais, que temos um executivo camarário incapaz!
* Presidente da comissão política Concelhia do CHEGA