Politicamente (in)correto

Entre entradas e saídas, lamento a saída de Pedro Siza Vieira que era um dos ministros mais competentes no anterior governo, e não posso deixar de lamentar a manutenção de Marta Temido e Pedro Nuno Santos neste governo. Estes dois ministros estão completamente desgastados e já poucos portugueses os levam a serio depois de tantas trapalhadas feitas na anterior legislatura, nomeadamente na gestão do SNS, na Tap e na aquisição de material de ferrovia, entre outros.
Depois de perder a câmara municipal de Lisboa nas últimas autárquicas, Fernando Medina é premiado com a pasta das Finanças. Grande erro de António Costa, porque todos sabemos que Medina não é propriamente um guru das finanças, antes pelo contrário.
A escolha de João Costa como ministro da Educação é a garantia de que mesmo com maioria absoluta, a extrema esquerda não saiu do PS. A doutrinação ideológica nas escolas não só vai continuar, como vai piorar. A liberdade dos pais na educação dos seus próprios filhos nunca esteve tão colocada em causa. A escola como o lugar privilegiado onde as novas gerações podem aceder ao elevador social nunca esteve tão em perigo. Serão 4 anos de perseguição às novas gerações, aos pais e ao mérito.
Resumindo, o XXIII Governo não é mais que um grupo de amigos e filhos de amigos de António Costa, não passando de uma junta socialista de boys e girls com o cartão cor de rosa, virado para os interesses do PS e não para as necessidades dos portugueses.
Com as políticas socialistas deste governo e dos governos dos últimos 20 anos, somos e vamos continuar a ser um país empobrecido, de ordenados miseráveis e impostos altíssimos, comandados por uma trupe de oportunistas sem escrúpulos onde os cabazes alimentares para os mais pobres deixarão de ser uma excepção para começarem a ser regra.
* Presidente da comissão política  Concelhia  do CHEGA